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sexta-feira, 30 de abril de 2021

"O Milagre de S. Francisco" de John Steinbeck

A conselho de uma amiga livrólica peguei neste livro. Em tempos, há muitos anos, li algo de Steinbeck, mas nem me lembro de que livro foi... E que boa foi esta leitura! Tão diferente as personagens do habitual, tão atípicas!

Começo primeiro por destacar que este livro foi escrito em 1935. Há um bom par de anos, portanto! Mas tem o condão de nos fazer pensar, pese embora o ambiente certamente tão distinto daquele a que estamos habituados. A trama passa-se na Califórnia, numa pequena cidade, e os actores principais são verdadeiramente sui generis (sim, digo actores porque este pequeno livro é muito visual e descritivo no que concerne às personagens e é com facilidade que criamos imagens representativas das mesmas).

Danny e os seus amigos pertencem à escória da sociedade de então. Pode-se dizer que são viciados no vinho, na vagabundagem, no furto e na mentira. Não praticam grandes roubos porque limitam-se a roubar para comer e, principalmente, para beber. Garrafões e garrafões de vinho. Dormem onde calha, a maior parte das vezes ao relento. Parecem não ter grande ligação entre eles nem saberem o significado da palavra amizade.

E eis que Danny recebe por herança duas casas e os problemas surgem...

Divertido e, ao mesmo tempo, focando assuntos bem sérios este livro não parou de me surpreender.  Situações limite de pobreza e homens que aprendem o significado da amizade e da solidariedade. Muito bom!

Terminado em 22 de Abril de 2021

Estrelas: 5*+

Sinopse

Apropriando-se da estrutura e dos temas do ciclo arturiano, Steinbeck imaginou um novo «castelo de Camelot», situou-o numa das colinas pobres que cercam a cidade de Monterey, na Califórnia, e deu-lhe por habitantes um particularíssimo grupo de «cavaleiros». No centro desta história está Danny, cuja casa, tal como o castelo do rei Artur, se torna um local de encontro para todos aqueles que anseiam por aventura, camaradagem e sentido de pertença a um grupo. Homens de diversas origens cujos antepassados vieram estabelecer-se na Califórnia há centenas de anos, alheios às complicações do modo de vida americano, resistem com firmeza ao trabalho honesto e ao oceano de retidão cívica que os cerca por todos os lados. São malandros encantadores, mandriões dedicados a mexericos e bebedeiras, roubos e zaragatas, mas cuja moral grosseira se conjuga com aspirações elevadas e com uma inocência comovedora. Neles, o calculismo e a astúcia misturam-se com a dedicação ao próximo e o altruísmo.

O Milagre de São Francisco é um retrato irrepetível destes paisanos simples. Publicado em 1935, constituiu o primeiro grande êxito de John Steinbeck.

Cris

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Para os mais pequeninos: "Se o mundo inteiro fosse feito de memórias"


Mal vi a capa deste livro sabia que ele seria especial. Não me enganei. É tão bonita a forma como ele aborda um tema quase tabu para falar com as crianças! A morte daqueles que amamos e que fizeram parte da nossa vida com os seus risos, conselhos, amor. 

Saber falar dela, desse monstro tão grande (que muitos adultos não querem nem pensar) com alegria, com amor, com uma saudade que leva a recordar mas com o coração cheio. Recordar com alegria as vivências que se teve o privilégio de viver com essa pessoa querida mas celebrando a vida!

Uma neta e um avô. Uma relação de amor.

Pela primeira vez uma imagem fez-me recordar alguém e emocionei-me com um simples desenho de um sofá vazio. Mas trata-se de um livro muito colorido, que celebra a vida e os bons momentos. Explicar com doçura e alegria um tema pesado. Sim, é possível fazê-lo! 

Muito especial este livro! 




Cris

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Experiências na Cozinha: "Funny Cook"


Hoje trazemo-vos um livro para vocês e para os vossos pequeninos! Divertido, com receitas saudáveis e muito atrativo visualmente! Todas as receitas são compostas e decoradas para representarem desenhos giros, muitas vezes de animais, muito coloridas. 

Gostei muito da sua apresentação, tanto quanto as receitas apresentadas. Mais de 60 snacks, doces e salgados, para ensinar a cozinhar e introduzir e dar a conhecer alimentos saudáveis aos pequenotes.

Hoje trazemos os Dedos de Bruxa de Gengibre! Sei que não é Halloween mas o que me atraiu mais foram os ingredientes que, por acaso tinha em casa! E quem não gosta de uma bolachinha? Faço notar que a receita não tem açúcares refinados e que as tâmaras substituem (e bem!) o doce. O facto de possuir muita fibra equilibra o doce das tâmaras e faz muito melhor. Alterei a quantidade de um ingrediente: só coloquei 1 colh sopa de gengibre em vez de 2. Para a próxima coloco 2 de canela em vez de uma. Gosto muito do sabor da canela nas bolachas...

Aqui ficam algumas fotos. Reparem como os ingredientes são descritos o que pode constituir um divertimento acrescido para os miúdos.






Palmira e Cris

terça-feira, 27 de abril de 2021

"Klara e o Sol" de Kazuo Ishiguro

Já há muito que queria ler este Nobel. Proporcionou-se uma leitura conjunta e aproveitei a boleia... comecei a ler sem saber ao que ia. Nem tampouco li a sinopse. Estranhei mas passado pouco tempo embrenhei-me neste mundo estranho que Ishiguro inventa.

Trata-se de uma distopia. Um mundo que passamos a conhecer através dos olhos de Klara, um robot, talvez uma boneca, prefiro pensar. Dela, pouco sabemos. Características, muito poucas. Somente que já há robots mais sofisticados, com capacidades mais evoluídas. Klara está numa loja e espera ansiosamente que alguém (uma menina, quem sabe?) a leve para casa. Espera fazer companhia, ajudar. O leitor vai-se apercebendo das suas capacidades e até da sua ingenuidade (poder-se-á falar de adjectivos para caracterizar um robot?)

É um mundo estranho, este. Vamo-nos apercebendo disso. E é conforme aumenta o entendimento que temos da complexidade desse estranho mundo que nos vamos embrenhando mais e mais nesta leitura, que, mesmo não sendo a minha praia, me foi muito aprazível de ler.

E vocês gostam de ler distopias?

Terminado em 25 de Abril de 2021

Estrelas: 5*

Sinopse

«O Sol tem sempre forma de nos alcançar.»

Do local onde está exposta, Klara, uma Amiga Artificial com notável capacidade de observação, vê com atenção o comportamento dos que entram na loja para apreciar os artigos e dos que passam na rua e se detêm a olhar as montras. Acalenta a esperança de que entre um cliente que a escolha, mas, quando surge a possibilidade de as suas circunstâncias se alterarem para sempre, Klara é aconselhada a não se fiar muito nas promessas dos seres humanos.

Através do olhar de uma narradora inesquecível, Kazuo Ishiguro contempla em Klara e o Sol o mundo moderno em rápida mudança para compreender uma questão fundamental: o que significa amar?

Cris

segunda-feira, 26 de abril de 2021

"Reiniciar" de Katherine May

Peguei neste livro pelo título. Reiniciar. Algo que estamos sempre a fazer, a reiniciar. Tem sido pedido a cada um de nós, nestes últimos tempos, que o façamos muitas vezes, às vezes diariamente. Não sei se isso se passa com vocês mas ponho-me à prova muitas vezes. A esforçar-me para fazer algo que sei que não me apetece mas que me vai fazer bem. A mudar o chip. E fico contente comigo quando consigo pequenas vitórias. 

Peguei no livro e fiquei presa à sua primeira frase : "Há invernos que chegam com o sol."

É um livro de não-ficção mas que não pretende ensinar as regras de ultrapassar  os invernos do nosso descontentamento... A autora relata-nos e confidencia-nos alguns episódios da sua vida, de momentos maus que a visitaram e como aprendeu a lidar com eles. E avisa: não há regras... Os invernos pessoais chegam e vão, ciclicamente. E a natureza pode ser um livro de receitas fantástico! Saibam como, aqui, pelas palavras da autora.

Terminado em 19 de Abril de 2021

Estrelas : 4*+

Sinopse

Podemos andar à deriva, mas não será para sempre.

Reiniciar é hino ao mundo natural e à resiliência dos seres humanos.

Ao longo da vida, sofremos revezes inesperados, como uma doença grave, a morte de um ser amado, uma rutura sentimental ou a perda de emprego. Estes períodos podem ser solitários e dolorosos. No caso de Katherine May, o marido adoeceu, o filho deixou de ir à escola e os seus problemas de saúde forçaram-na a renunciar ao emprego. Este livro explora a maneira como ela suportou estes momentos difíceis, mas também como aproveitou as oportunidades únicas que eles lhe ofereciam.

Esta comovente narrativa, entrecortada com lições retiradas da literatura, da mitologia e da natureza, oferece uma perspetiva inspiradora sobre o poder regenerador do descanso e do isolamento. A luz provém de fontes surpreendentes, e a mudança, inevitavelmente, ocorrerá.

A autora convida-nos a mudar a maneira como nos relacionamos com os momentos de pausa. Tal como May, podemos encontrar alimento no isolamento, alegria na beleza silenciosa do inverno e encorajamento na aceitação da vida como sendo cíclica e não linear. No fundo, ajuda-nos a transformar as dificuldades em energia retemperadora.

Cris

domingo, 25 de abril de 2021

Ao Domingo com... Luís Corte Real

Fundei a Saída de Emergência em 2003 para publicar literatura fantástica, mas cedo percebi que o mercado era pequeno demais para viver apenas de ficção científica e fantasia. Então comecei a publicar outros géneros, como o romance histórico, o thriller ou a  literatura romântica e a editora foi crescendo. Mas a paixão pelo fantástico não esmoreceu e criei a Coleção Bang! (que lança em Portugal os melhores autores de fantástico da atualidade e muitos clássicos) e a Revista Bang! (uma publicação semestral e gratuita dedicada à fantasia, FC e horror). 

Se entrarem em minha casa vão descobrir paredes cobertas com todo o tipo de livros, muita banda desenhada, manuais de Dungeons & Dragons e Call of Cthulhu, jogos de tabuleiro, action figures e cidades feitas de LEGO — sou um nerd orgulhoso que em casa já tem quatro aprendizes de nerd.

Em Abril de 2021 publiquei O Deus das Moscas Tem Fome, o meu primeiro livro — uma espécie de X-Files na Lisboa de Eça de Queiroz, com influências que vão de H. P. Lovecraft e Arthur Conan Doyle a Mike Mignola. Nos tempos livres também gosto de ilustrar: Conan, o cimério, é o meu tema favorito, mas são capazes de encontrar algumas guerreiras com armaduras reduzidas. Podem descobrir mais sobre mim e o meu trabalho em luiscortereal.net

Luís Corte Real


sexta-feira, 23 de abril de 2021

Experiências na Cozinha: "Ao Sabor da Natureza"


Tenho sempre em casa leguminosas cozidas e congeladas. Escuso de comer enlatados e, estando cozidas, é num ápice que preparo uma refeição. Aqui há tempos tinha feito este prato e como adoro caril, hoje coloquei as mãos à obra... Ficou muito bom e como não tinha piri-piri em casa, abusei do gengibre e do alho em pó. E como os brócolos e as couves de bruxelas eram congeladas, dei-lhes uma escaldadela durante 5m. 

Depois, foi rápido. E saiu um caril de crucíferas e grão. E ficou supimpa!

Ficam as fotos e a dica: pesquisem sobre as crucíferas e as suas propriedades! E coloquem-nas nos vossos pratos! 









Palmira e Cris

quarta-feira, 21 de abril de 2021

"Segredo Mortal" de Bruno M. Franco

Começa com 3, a meio vai para 4 e corta a meta com 5 estrelas. Isto não esquecendo que dou 6* aos livros que no final me fazem dizer: "Uau! Gostava de ter escrito este livro." Às vezes não sei começar de outra forma. É assim que me surge no pensamento e é assim que sai cá para fora. Acabei agora de ler o livro do Bruno e é a quente que teço estes comentários. 

Poderia começar elogiando os aspectos que mais gostei e que me fizeram atribuir 5 estrelas a esta obra. E deixar para o final as pequenas coisas que me incomodaram. Mas não. Começa com 3* porquê? O uso de alguma adjectivação excessiva. Incomodou-me e abdicaria dela sim. Mas a trama começa bem, as personagens são criadas e mostradas com as suas personalidades definidas e vincadas, a história prende rapidamente. Daí as 4*. Senti-me confortável dentro do espaço criado pelo Bruno, mesmo (e por isso mesmo!) quando os aspectos horríveis dos assassinatos são revelados. Bem engendrado, sim senhor! 

Manteve as 4* durante algum tempo.  Porquê? Neste Portugal de brandos costumes soou-me esquisito uma conspiração tãoooo grande. Parecia que estávamos noutro país que não o nosso. Essa estranheza durou algum tempo! Parecia pouco verosímil. Por outro lado, este livro é um policial/thriller/ficção. Why not? Será que tem de se assemelhar com a realidade que conhecemos? Fiquei a pensar nisso...

E passou às 5* quando o inspector atribuído para resolver os crimes deixou de ser tão esteriotipado (outro motivo para as 4* foi o inspector possuir traços muito idênticos a tantos outros: super esperto e super traumatizado com a vida pessoal!). Começaram a acontecer-lhe "coisas" mais reais e mais credíveis, as pontas dos mistérios a fecharem-se com mestria. 

Gostei do final. Apetecia continuar a ler mas, lá está! Não gosto dos finais muito fechados e com um happy ending. Assim, está bem assim!  

Espero que tenham ficado curiosos a ponto de pegarem neste livro. Vale a pena. E, já agora Bruno, o próximo quando sai?

Terminado em 17 de Abril de 2021

Estrelas: 5*

Sinopse

UM PROJETO SECRETO. UM ASSASSINO CONTRATADO. UM HOMEM ACUSADO DE CRIMES QUE NÃO COMETEU.

Na véspera de Natal, cheias massivas submergem o centro de Lisboa, causando danos incalculáveis e centenas de mortes. Designada por Desastre de Lisboa, a catástrofe é atribuída ao aquecimento global. Mas terá resultado realmente das alterações climáticas?

Um cenário aterrador é descoberto numa praia. Chamados a intervir, Leonardo Rosa e Marta Mateus, inspetores da Polícia Judiciária, deparam-se com a mais tortuosa perversidade: Um puzzle humano.

Iniciando uma caça ao homem, descobrem o perfil de um assassino, perigoso e inteligente, que desafia as capacidades dos inspetores. Assombrado pelos seus próprios fantasmas, Leonardo Rosa terá de ultrapassar barreiras para conseguir chegar à verdade: A descoberta de um segredo incrível.

Entretanto, um jovem recém-licenciado é acusado de dois crimes que ele jura não ter cometido. Encurralado, decide fugir e provar a sua inocência, mas logo se envolve numa teia de acontecimentos que o leva a uma conclusão terrível: Matar é a única forma de sobreviver.

Em busca de justiça e da verdade, vários acontecimentos sangrentos levam os inspetores e o jovem a embrenharem-se na maior conspiração de todas. Conseguirão sair dela vivos?

Cris

terça-feira, 20 de abril de 2021

"O Mundo Em Que Vivi" de Ilse Losa

Não sei que recordações me traz esta capa. Quando olho para ela sei que a (re)conheço mas não me lembro em que circunstância ela ficou marcada na minha memória. Aqui há tempos, ouvi falar de Ilse Losa e como a autora tinha escolhido o nosso país para viver. Esse aspecto e a capa bastaram para ter ido à net e comprado um dos seus livros. Li-o num ápice não só por ser pequeno mas porque o seu conteúdo, em jeito de confidência, despertou todo o meu interesse.

A autora começa a descrever a sua infância, desde os tempos em que, pequenina, vivia com o seu avô e a importância que ele teve no seu crescimento. Recordações, pequenos episódios, que recorda com carinho, sobretudo pelo amor recebido desse senhor que lembra com muita ternura e que a "defendia" sempre da rigidez da avó.

E é com mais recordações que, subtilmente, nos vai introduzindo nos pequenos sinais que apontam certeiramente para todo o mal-estar que o povo judeu começou a sentir antes já da subida de Hitler ao poder. Mal-estar que se traduziu em pequenos confrontos internos e não só. Num país que considerava seu, a Alemanha, passou a sentir-se estranha e estrangeira. Mais do que isso, em perigo. O avolumar do anti-semitismo, a defesa de ideias que colocavam os judeus como causadores da crise que assolava o país. 

Gostei muito. Muito.

Terminado em 7 Abril de 2021

Estrelas: 5*

Sinopse

«Numa escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de breves episódios, este romance conduz-nos em crescendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Grande Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação, desemprego, assassínio de Rathenau, aumento da influência e vitória dos Nazistas) que por fim a obrigam ao exílio mesmo na eminência de um destino trágico num campo de concentração...»

«...Há uma felicíssima imagem simbólica de tudo, que é a do lento avançar de uma trovoada que acaba por estar "mesmo em cima de nós". Assistimos aos rituais judaicos públicos e domésticos, a uma clara atracção alternativa entre a emigração para os E.U. e o sionismo. Fica-se simultaneamente surpreendido pela correspondência e pelas diferenças entre o adolescer e o viver adulto em meios culturais muito diversos, pois há relances de vida religiosa luterana, católica e de agnosticismo à margem da experiência judaica ortodoxa. Perpassam figuras familiares de recorte nítido: os avós da aldeia, o pai, negociante de cavalos, desfeitado por anti-semitas e falecido de cancro, os tios progressistas Franz e Maria, o avô Markus, a amorável avozinha Ester (Kleine Oma), Paul (o jovem quase-namorado que se deixa intimidar pelo ambiente), Kurt (o jovem enamorado assolapado, culto e firme nas suas convicções). A acção é desfiada numa sucessão de fases biográficas progressivamente dramáticas - e nós acabamos por participar afectivamente de um destino ao mesmo tempo muito singular e muito típico, que bem nos poderia ter cabido. Um romance de características únicas na leitura portuguesa - e emocionalmente certeiro.» Óscar Lopes

Cris

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Para os Mais Pequeninos: "O Bolo de Maçã - Um Hino à Gratidão"


O subtítulo deste livro é "um hino à gratidão". E é isso mesmo! É tão importante lermos histórias apelativas aos nossos mais pequeninos e passar-lhes os valores que achamos mais importantes!

A palavra escrita, aqui, é pouca. As imagens são a rainha da festa. E basta assim. Porque ler uma história, quando é bem contada, é o demorarmos na página e conversarmos sobre o que se vê, sobre aquilo que se quer transmitir. E este livro para isso é uma delícia!

São belas as ilustracões deste livro. Fazem-nos divagar e passear nos nossos sonhos mais infantis e parecem feitas em lápis de pastel. Lindas mesmo. E para além disso, a palavra delícia surge no final em forma de um bolo de maçã, com direito a receita e tudo! Ora toca a pegar nos pequeninos e levá-los para a cozinha para experimentar esta receita! Eles adoram e vocês vão recordar estes momentos bons para sempre.






Cris

domingo, 18 de abril de 2021

Ao Domingo com... Bruno Franco


Sou Radioterapeuta no IPO de Lisboa há sete anos e, embora tenha enveredado pela área da saúde, sempre tive uma paixão muito grande pelas letras. Comecei a escrever desde muito novo, como forma de ultrapassar uma fase muito negra da minha vida, e o gosto ficou para sempre. Para mim, escrever e ler é uma forma de me abstrair da realidade, de viver outras vidas. E isso é ótimo. Maravilhoso.

Lancei, no final de março, o livro "Segredo Mortal", um Policial/Thriller com muito mistério, ação, segredos por desvendar, como sugere o título, e que promete prender o leitor do início até ao desfecho surpreendente. É realmente um livro ambicioso que está a dar que falar. As opiniões têm sido maravilhosas, o que só aumenta o meu entusiasmo para continuar a escrever para todos vocês.

Entrei na comunidade do chamado Bookstagram há meio ano, e estou a adorar. É espectacular estar entre pessoas que, como eu, adoram ler, cheirar livros, falar sobre os livros e, no fundo, partilhar esta grande paixão que é a leitura. Para mim, é fantástico poder proporcionar óptimos momentos de leitura aos meus leitores e ver as suas reações que me deixam de coração cheio. Darei sempre o meu melhor para surpreender e entusiasmar todos os leitores. É a minha promessa.

Boas leituras a todos.

Bruno Franco


sexta-feira, 16 de abril de 2021

Novidade Saída de Emergência

O Deus das Moscas Tem Fome 

de Luís Corte Real

Benjamim Tormenta. Figura elegante e misteriosa, tanto é avistada nos salões luxuosos da capital como nas ruelas decadentes de Alfama, em palacetes de Sintra ou casas de ópio de Macau.

Cruzando-se com figuras como o rei D. Luís, Fontes Pereira de Melo ou Eça de Queiroz, ele usa as suas habilidades na Lisboa secreta: a dos deuses negros convocados por burgueses ociosos, das aberrações vindas do outro lado do Cosmos, dos livros amaldiçoados e da mais perigosa sociedade secreta do império português: a Irmandade da Serpente Verde.

O que poucos sabem é que também Tormenta esconde um segredo tenebroso. Preso no seu corpo pela magia de muitas tatuagens está um demónio milenar que se quer soltar e espalhar a destruição, primeiro em Lisboa e depois no mundo.

Cris

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Experiência na Cozinha: "Vegan Fácil - para bem receber"


Se tiverem este livro nas mãos e olharem para a qualidade das suas fotografias não reparem nas
tiradas por nós... porque as do livro são tão apetitosas que apetece comer tudo e fazer tudo!!!

Escolhemos um aperitivo fácil. Na verdade queríamos experimentar as salsichas vegan que cá tínhamos e assim, logo que vimos esta receita tão fácil e rápida de se fazer, foi logo a escolhida! Ficaram os olhos nas salsichas enroladas em couve lombarda, receita que será uma das escolhidas para fazer proximamente.

As receitas deste livro não são complicadas de se fazer mas têm todas uma apresentação invejável. Desde aperitivos a refeições principais, terminando em deliciosas sobremesas tudo apetece comer e servir para os convidados.

No final, uma lista de ementas que nos poupam o trabalho de acertarmos nas escolhas das receitas para ocasiões especiais. 








Palmira e Cris