Gosta deste blog? Então siga-me...

Também estamos no Facebook e Twitter

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Novidade Presença!



  VOU ADORAR DE CERTEZA!


Dei o Meu Coração a África – A vida
extraordinária de Joan Root

Mark Seal

Título Original: WildFlower – An extraordinary life and Untimely Death in Africa
Tradução: Fátima Andrade
Páginas: 280
Colecção: Vidas d’Escritas Nº 18
PREÇO COM IVA: 15,90€
ISBN: 978-972-23-4564-4
Código de Barras: 9789722345644

Data de Publicação: 5 Julho 2011

UMA HISTÓRIA DE AMOR E HOMICÍDIO
DA
DA MULHER QUE TENTOU SALVAR O QUÉNIA

Dei o Meu Coração a África é uma narrativa biográfica de extraordinária beleza sobre Joan Root. Ambientalista e produtora de documentários sobre a vida selvagem, dedicou-se à defesa da diversidade natural do seu país, o Quénia, com uma coragem rara, a que só o seu brutal assassínio pôs fim em 2006. Mas o fascínio desta obra extravasa os limites biográficos, ela é também a história do próprio Quénia, um país em risco de perder, às mãos dos interesses económicos, a sua beleza natural ímpar.

Mark Seal é jornalista há mais de 30 anos, tendo escrito artigos parta diversas revistas de grande prestígio. Actualmente colabora como editor com a Vanity Fair. Dos milhares de artigos que escreveu sobre histórias de vida ao longo do seu percurso profissional nenhum tocou tanto os leitores como aquele que teve por tema a vida de Joan Root e o seu brutal e misterioso assassinato.
Site do Autor: http://www.mark-seal.com.

CITAÇÕES IMPRENSA ESTRANGEIRA

«Extraordinário.»
The Washington Post

«Arrebatador e envolvente... O trabalho de Seal resulta numa história irrepreensível
transbordante de aventura, paixão e dor; a sua beleza quase eclipsa a tragédia da morte
prematura, e por resolver, de Root, em 2006.»
Publishers Weekly

Quem postou... Sonhar as estrelas.


http://marcadordelivros.blogspot.com

http://www.segredodoslivros.com

http://viajarpelaleitura.blogspot.com

http://paginas-com-memoria.blogspot.com

Ver.


Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 244
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721059986
Coleção: Contemporânea

Este livro fez-me fechar os olhos quando li a última frase. Não para tentar "visualizar" o que seria ser cega, mas para melhor o apreciar. É um daqueles livros cor-de-rosa com um final feliz mas, quando digo isto não quero que interpretem mal. Gostei muito de o ler - dei 5* estrelas, não dei? É que queremos mesmo que ele acabe bem para podermos sossegar, tantos são os infortúnios que acompanham a personagem principal!


Marianne, cega de nascença, ajuda-nos a "ver" o mundo através dos seus olhos. Fez-me pensar na cegueira, a cegueira de quem nunca pôde ver... O que é não saber o que significa cor, nunca ter visto o céu, o mar, os bandos de pássaros a voar, uma paisagem, tantas e tantas coisas que, muitas vezes, não sabemos dar valor!

A importância dos sons, da música, como se pode "ver" de outras formas, dos perigos a que estão sujeitos os invisuais - tudo nos faz reflectir e agradecer o dom da visão. Fez-me pesquisar e saber mais sobre a Amaurose Congénita de Leber e sobre Piper Alpha. Aconselho vivamente esta leitura!

Terminado em 29 de Junho de 2011

Estrelas: 5*

Sinopse

Marianne Fraser, cega à nascença, viúva na casa dos 20 e solitária aos 40, vive num elegante bairro de Edimburgo na companhia da sua irmã Louisa, uma escritora de sucesso. A natureza apaixonada de Marianne encontra consolo e expressão na música, um amor que partilha com Keir, um homem com quem se cruza à porta de sua casa numa noite de Inverno.
Embora vários homens tenham surgido na vida de Marianne, Keir não se compadece com a sua situação. É rude mas também estranhamente delicado. Mas pode Marianne confiar nos seus sentimentos por este desconhecido solitário que quer levá-la para a sua casa na ilha de Skye e «mostrar-lhe» as estrelas?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

É a vida?


                                            (Imagem retirada da net)
"A ficção pode confundir-se com várias histórias, bem reais, que se escondem nas nossas origens sócio-culturais e que permitem que tudo aconteça da forma mais natural e aceitável. Por isso ninguém nota, ninguém vê nem ouve... é a vida!

E é dentro da normalidade dessa vida que se vai morrendo por dentro sem se saber dizer o que dói, até matar. Nesse processo de morte lenta, vão aparecendo algumas pontas soltas de uma meada de possibilidades nas quais não se sabe se deve agarrar, tal é o emaranhado e o desespero.

É como não saber em que ponta da meada se deve pegar para fazer o novelo com que se fará o agasalho para a alma."

Estrela Rodrigues, "Narcisos" (posfácio)

E o amor-próprio?


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 192
Editor: Papiro Editora
ISBN: 9789896365653

Escrita num tom ligeiro esta leitura aborda um tema actual, infelizmente ainda muito actual, muitas vezes abafado e escondido por quem se encontra em situações idênticas: a violência psicológica exercida pelo homem sobre a mulher, sua companheira. 

Consegue-nos fazer compreender o que sentem essas mulheres, a sua baixa auto-estima, sempre alimentada pelos seus parceiros. Sentem-se diminuídas, inferiores, culpadas de erros que não são seus e, mesmo sabendo que não podem continuar assim, não conseguem dar o grito que as libertará. E, muitas vezes, pedir ajuda torna-se complicado e difícil pois têm vergonha da situação em que vivem. 

É um livro que deve ser lido por todos nós, mesmo que fale de situações que nos parecem incompreensíveis e distantes do nosso "mundo". Quem sabe se ao nosso lado não se encontra alguém que precisa da nossa ajuda?


Terminado em 27 de Junho de 2011

Estrelas: 3*

Sinopse

O romance pretende mostrar que a violência psicológica exercida sobre a mulher por parte do marido/ companheiro também é uma forma de maus-tratos que deve ser denunciada; pretende encorajar a emancipação das mulheres subjugadas pelos companheiros.

terça-feira, 28 de junho de 2011

1º Anito!

O tempo entre os meus livros faz hoje um aninho!


Obrigada a todos os que por cá passaram, aos mais ou menos assíduos, aos que comentam (ou não) os meus "postes" e todos os que ajudaram com as suas opiniões e conselhos!
Cris

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Passatempo Clube do autor



Querem colocar à prova os vossos conhecimentos culinários e ganhar um livro?

Vejam como: http://noitesbrancasaler.blogspot.com/  


Divirtam-se!

A ler em breve!

Leitura para as minhas férias!!!

Sinopse

A única ponte para o futuro é através do passado.

Hugh Penders viveu num estado de apatia durante quase uma década, desde que o seu irmão Chase morreu num acidente de viação. Transporta no íntimo dois segredos que nunca foi capaz de partilhar com ninguém: acredita que poderia ter sido capaz de evitar o acidente e está profundamente apaixonado por Iris, a namorada de Chase.
Quando o pai de Hugh sofre um grave ataque cardíaco, Hugh tem de regressar à sua casa em Nova Inglaterra, de onde andara a fugir nos últimos dez anos. Um dia, encontra Iris − que se mudara havia muito tempo − na rua. Iniciam uma amizade e Hugh acredita que está a apaixonar-se novamente por ela.
Contudo, o fantasma de Chase paira sobre ambos. E, quando cada um deles revela uma verdade que o outro desconhecia, as suas vidas, a perspectiva que tinham de Chase, e as suas oportunidades de um futuro conjunto mudarão para sempre.
Imbuído da força do desejo e do impacte da perda, Nunca te Esqueci é uma narrativa comovente e romântica que emocionará profundamente o leitor.

domingo, 26 de junho de 2011

Perturbador!


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 368
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721061699
Coleção: Crime Perfeito

Existem livros que são feitos para se ler devagar, saboreando lentamente, mas há livros que só podemos devorá-los... não há nada a fazer: a acção é de tal maneira envolvente que só quando chegamos ao fim conseguimos respirar com calma. É este o caso!

Evolvente e perturbador, é como o classifico! Tanto achamos que o culpado é aquele que mais óbvio parece, como por essa mesma razão já não nos parece ser ele... E desistam porque não vão acertar!!!

Para além disso, como pano de fundo está a questão dos maus tratos e violações, infligidos pelos parentes mais próximos, questão sempre presente nos nossos dias e que nos faz reflectir.

Gostei muito desta leitura que se faz num ápice e sem momentos mortos. As personagens têm vida própria e sentimos empatia ou repulsão por algumas delas, o que complica o nosso critério e imparcialidade quando nos pomos a tentar adivinhar o final. 

Terminado em 25 de Junho de 2011

Estrelas: 4*+

Sinopse

De uma mestra do suspense chega-nos esta história de arrepiar, que explora os perigos que estão sempre à espreita, bem mais perto do que imagina. Pois até numa família perfeita, nunca sabemos o que se passa dentro um lar, quando as portas se fecham... 
Eis o que aconteceu... 
Era um caso que iria sem dúvida gerar um frenesim mediático - uma jovem mãe, loura e bonita, desaparece sem deixar rasto da sua casa no sul de Boston, deixando para trás a sua filha de quatro anos como única testemunha, e um marido tão atraente quanto reservado como principal suspeito. 
Nas últimas seis horas... 
Mas a partir do momento em que o Sargento-Detective D. D. Warren chega ao pequeno chalé dos Jones, ela tem a sensação de que algo está errado com a imagem de aparentemente normalidade que o casal tanto se esforçou para manter. À primeira vista, Jason e Sandra Jones eram como qualquer outro casal trabalhador e com urna filha de quatro anos para criar. Mas abaixo da superfície calma, espreitavam as trevas... do mundo como o conheci. . . 
Com o relógio a avançar e a vida de uma jovem desaparecida em risco e a tempestade mediática a aumentar, Jason Jones parece mais interessado em destruir provas e isolar a filha do que em procurar a sua "amada›› esposa. Estará o marido perfeito a tentar esconder a culpa - ou apenas a tentar esconder? E será a única testemunha do crime a próxima vítima do assassino?

Resultado do passatempo: "O vizinho"


E aqui está o resultado do livro da Europa-América escolhido por vocês para passatempo... A única questão que levantou algumas dúvidas foi a nº 2, "Lisa Gardner é conhecida como...", mas considerei certas ambas as respostas, já que esta autora tanto é conhecida como "mestra do suspense" como "a autora best-seller nº1 do New York Times"!

Das 76 participações, o Random.Org escolheu o nº 7, que corresponde a:

Marília Gonçalves de Lisboa

Muitos parabéns! Vais gostar de certeza deste livro, que classifico como perturbador e empolgante. Eu li-o em dois dias! Fico à espera da tua opinião, que publicarei no blog, caso não te importes...

Muito obrigada à Editora e a todos os participantes. Em breve haverá um novo passatempo!

sábado, 25 de junho de 2011

Saber ver.


                                     (Imagem retirada da net)

"Quando me levanto, permaneces adormecida. Sento-me na cadeira a olhar para ti. O que sinto é muito diferente do que alguma vez senti. Estás onde me parece que sempre estiveste. Viras-te na cama sem despertar. Permaneço aqui, a observar o que sei de cor."

Margarida Fonseca Santos, "De nome, Esperança"

Sem Esperança!


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 172
Editor: Oficina do Livro
ISBN: 9789895555635

Este é o segundo livro que leio desta autora. A capa, a sinopse atraíram-me e, não fosse a atenção que é necessária para o ler, teria ficado rendida com ele. Passo a explicar: como é um livro feito a várias vozes e em vários espaços temporais demora um pouco a entendermos e vivenciarmos a história. 

Para além disso, gosto muito da forma como é escrito, porque Margarida Fonseca Santos tem uma escrita poética que me atrai e conquista. São frases que necessitam de uma segunda leitura para podermos degustar em pleno o seu sentido e beleza. Se não fosse a pilha de livros que aumenta de dia para dia, esta obra estaria de novo na minha mesinha de cabeçeira! 


Somos confrontados com o interior (ou interiores) com que se debatem as pessoas com doenças mentais, os vários "eus" que coabitam dentro de uma jovem inteligente que a levam ao desespero e a vã tentativa por parte de um enfermeiro para a trazer até à vida! Gostei.  

Terminado em 24 de Junho de 2011

Estrelas: 3*

Sinopse

Mulher reservada e inteligente, Esperança é uma pessoa perdida entre o que escreve e o que vê da realidade, o que viveu e o que desejou. Carlos é um enfermeiro estagiário de psiquiatria que decide, assim que a conhece, tudo fazer para resgatar Esperança rumo a uma vida normal, confrontando-se a cada passo com uma inquietação profunda: no coração da loucura, que espaço resta para a normalidade? A resposta poder ser apenas que a mente é um lugar estranho. Entrar nos seus domínios é percorrer um labirinto interior de acesso, na melhor das hipóteses, restrito. Num livro em que as várias vozes e os vários tempos se cruzam num emaranhado de expectativas, pensamentos e ilusões, acompanhamos o percurso da Esperança, para quem só existe esperança no nome.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Soltas... O último homem na torre.


"Ali, naquela praia situada a norte dos arredores sofisticados de Bombaim, metade da areia estava reservada aos ricos, que defecavam nas torres, e a outra metade aos moradores dos bairros-de-lata, que faziam o mesmo no mar."

"Voltar para quê? Que interesse é que aquilo tem? Nas aldeias, Rosie o homem é um mero animal social: vive para agradar ao pai, ao avô, aos irmãos, aos primos. À casta, À comunidade. Aqui na cidade é livre."

"Não tardou, os dois homens estavam sentados num restaurante ali próximo. Ajwani afugentou um rato de debaixo da mesa com um pontapé."

"Começou a dizer mal da vida. De tanta coisa má que poderia ter apanhado em Falkland Road: gonorreia, sífilis, sida, fora logo escolher a pior de todas: peso na consciência."

A força de ser livre!


                                     (Imagem retirada da net)

"Nada pode deter uma criatura viva que teima em ser livre."
Aravind Adiga em "O último homem na torre"

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O último homem na torre de Aravind Adiga


Edição/reimpressão: 2011
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722345408
Coleção: Grandes Narrativas

Há livros que são como o amor à primeira vista, uma paixão intensa, avassaladora e muito rápida! Outros há, que se parecem com um amor daqueles que vai crescendo aos poucos, alimentado por pequenos-grandes acontecimentos e que são regados todos os dias para que floresça em beleza! Este livro enquadra-se nesta última classificação. 


Comecei a lê-lo, não devido à sinopse, mas pelo seu autor. Adiga impressionou-me com o seu "Tigre branco", que classifiquei de "brutal". Em "O último homem na torre", a sua escrita não é menos forte e leva-nos, lentamente, por caminhos de Bombaim, fazendo-nos imaginar uma cidade super-povoada, de fortes contrastes, marcada pela falta de água e energia, suja até! Visualizamos os lugares como se lá estivéssemos, sentimo-nos invadir pelos sentimentos que fervilham neste livro!


As personagens são-nos apresentadas aos poucos: juntam-se para intimidar, coagir, assustar alguém que se mantém fiel a si próprio e aos seus princípios. A cobiça move muitos desses personagens e não há limite algum que os impeça de atingir o seu fim. A natureza humana é-nos mostrada tanto no seu melhor como no seu pior!


Um pouco morna no princípio, esta é uma obra que se vai saboreando e entranhando em nós, lentamente, e, quando acabamos a sua leitura e fechamos o livro, apetece-nos reflectir sobre os motivos que levam o ser humano a tomar decisões tendo como pano de fundo o dinheiro... e se essas decisões não têm consequências, então a sociedade e os seus valores precisam de ser repensados!



Terminado em 22 de Junho de 2011

Estrelas: 4*

Sinopse

O Último Homem na Torre é o novo e muito aguardado romance de Aravind Adiga autor de O Tigre Branco, o celebrado Booker Prize de 2008. A acção passa-se em Mumbai (Bombaim), uma imensa metrópole onde coexistem mundos de pobreza e privação, uma gananciosa e empreendedora camada de novos-ricos e uma pequena burguesia orgulhosa das suas tradições e dos seus princípios morais… É o caso dos moradores das Torres A e B, propriedade da Cooperativa de Habitação Vishram, inaugurada em 1959. Apesar de todos os problemas que afligem os moradores, quando o empresário e construtor civil Dharmen Shah lhes oferece uma generosa indemnização para que deixem as suas casas a fim de ali construir um luxuoso complexo de apartamentos, a primeira reacção destes é de recusa. O contrato contém no entanto uma cláusula perversa, que pouco a pouco irá minar os laços de solidariedade entre os vizinhos e fazer subir o clima de tensão entre todos, colocando-os em situações limite. Nesta galeria de tipos humanos, que seduz pela sua diversidade e riqueza, reflecte-se a própria cidade, afinal a grande protagonista deste romance.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mais umas comprinhas!

Há sinopses que nos conquistam, verdadeiramente! Sentimos, então, que temos mesmo de ler esses livros. Aqui vão 3 que mandei vir, em promoção, directamente da Quidnovi... e tinham lá tantos que foi-me difícil escolher!

 

domingo, 19 de junho de 2011

Quem postou...Vingança em Sevilha


http://as-leituras-da-fernanda.blogspot.com

Justiça em Sevilha


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 208
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896571818

Tenho dois livros desta escritora na minha estante mas, infelizmente, sinto isso agora que acabei este, ainda não os li. São eles "O último Catão" e "Tudo debaixo do céu". Tenho de os passar para o cimo da pilha!

Gostei muito desta leitura. É com muita facilidade que embarcamos, juntamente com a personagem principal e seus amigos, numa aventura, daquelas em que o perigo e a morte espreitam. 

Estamos em 1600 e fazemos "força" para que Catalina (ou Martín) consiga fazer vingar a promessa feita a seu pai, no seu leito de morte. A vingança é um acto terrível e fomos ensinados que ela consome quem a pratica e, como tal, não deve ser alimentada. No entanto, e isto deve-se à escrita envolvente desta autora, não conseguimos deixar de apoiar esta justiceira que toma nas suas mãos uma vingança tão terrível. Num mundo de contrastes, onde coabitam os muito ricos e os miseráveis, onde o dinheiro é lei, somos envolvidos por escravos, piratas, nobres, naus, contrabando, espadas, mezinhas, corrupção e, quando damos conta, estamos nas ultimas páginas deste livro e esperamos o seguinte pois a aventura ainda não acabou...

Vale a leitura, que se faz rápida e nos envolve agradavelmente, com um tipo de escrita marcada com termos da época mas que são de fácil entendimento!

Terminado em 18 de Junho de 2011

Estrelas: 4*

Sinopse

Catalina Solís usando o charme e a astúcia levará a cabo a sua grande vingança, numa das cidades mais ricas e importantes do mundo, a Sevilha do século XVII. Cumprirá desse modo o juramento feito ao pai adoptivo, de acabar com os Curvo, donos de uma fortuna sem igual, conseguida com a prata roubada nas Américas. A sua dupla identidade - como Catalina e como Martín Olho de Prata - e uma enorme astúcia permitir-lhe-ão desenhar uma vingança sem precedentes, baseada no engano, sedução, força, surpresa, duelo, medicina e intriga. Nesta arriscada aventura, conta com a companhia de amigos e de uns malandrins com um forte instinto de sobrevivência, dispostos a dar a vida por esta lendária personagem tão extraordinária. Matilde Asensi escreveu o grande romance de Sevilha, com base numa ampla e rigorosa investigação e um trabalho que evoca as vozes de tempos de aventura, de um mundo dominado pelas aparências, pela corrupção e leis do sangue. Tempo de grandes riquezas e de grande miséria, quando Espanha era o centro do mundo. Um romance de acção trepidante, que mantém vivo o interesse do leitor, com descobertas e surpresas em cada página.

sábado, 18 de junho de 2011

Passatempo: "O Vizinho"

Este foi o livro da Europa-América que alguns de vocês seleccionaram para passatempo!

Para concorrerem têm somente que responder às perguntas que se seguem até ao dia 24, inclusivé. Encontram-nas aqui.

Só é permitido a participação aos seguidores do blog residentes em Portugal e de uma participação por pessoa/residência/email.

O vencedor será escolhido aleatoriamente e avisado por email.

Boa Sorte!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Eis o escolhido!

Com o dobro dos votos este foi o livro seleccionado por vocês:





O Vizinho
Ele está mais perto do que você imagina
O lar perfeito. A família perfeita. Um segredo mortal...


Amanhã, em parceria com a Europa-América, sai passatempo fresquinho!!!!!


Crime no Alentejo


Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 328
Editor: Lugar da Palavra
ISBN: 9789898255181

Há livros que, apesar de serem recomendados por amigos, não conseguem fazer-nos viver o enredo. Este foi um deles! Faltou qualquer coisa que me fizesse "estar" no Alentejo e nos EUA e, por vezes, tive vontade de saltar algumas páginas para o acabar mais rapidamente. 

Não o fiz porque está bem escrito, com um humor refinado, criado, sobretudo, pelos diálogos entre as personagens. Acho, porém, que muitas delas estão caracterizadas um pouco exageradamente mas a sua linguagem e as suas expressões típicas trazem-nos um sorriso ao rosto. 

A trama está bem conseguida conseguindo manter o nosso interesse, sobretudo pela linguagem "típica" do Alentejo e pela caracterização das personagens e da região em si. 


Mas, para mim, a esta leitura faltou-lhe qualquer coisa que não sei especificar e que não me deixou fazer o "clic"!

Terminado em 15 de Junho de 2011

Estrelas: 3*

Sinopse

A pacatez de uma aldeia do interior alentejano é subitamente abalada por um crime de contornos vingativos. Com uma vítima mortal e um suspeito em fuga, a equipa da O.S.I.C. (Organização Secreta de Investigação Criminal) entra em campo. O que, à partida, parecia um delito de fácil resolução revela-se, com o avançar das pesquisas, numa complexa e perigosa teia de coincidências e equívocos premeditados. O desenrolar da trama alterna entre dois cenários principais: um Alentejo profundamente rural e a região de New England, nos Estados Unidos da América. Um romance policial de rosto humano a não perder!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Novidade Presença!


Título Original: Last Man in Tower
Tradução: Alice Rocha
Páginas: 472
Colecção: Grandes Narrativas Nº 504



A Presença vai publicar no próximo dia 16 de Junho o novo livro do Man Booker Prize 2008 Aravind Adiga, O Último Homem na Torre (que comentarei em breve), autor de O Tigre Branco.

Sinopse

A acção passa-se em Mumbai (Bombaim),
uma imensa metrópole onde coexistem mundos de pobreza e privação, uma gananciosa e empreendedora camada de novos-ricos e uma pequena burguesia orgulhosa das suas tradições…
Quando o empresário e construtor civil Dharmen Shah entra em cena na comunidade dos moradores das Torres A e B, da Cooperativa de Habitação Vishram, vem perturbar os laços de convivência entre todos, colocando-os em situações limite.
Nesta galeria de tipos humanos, que seduz pela sua diversidade e riqueza, reflecte-se a própria cidade, afinal a grande protagonista deste romance.

Sobre o autor

Aravind Adiga nasceu em Madras (actual Chennai) em 1974. Cresceu em Mangalore, no Sul da Índia. Frequentou as universidades de Columbia e Oxford, e trabalhou para o New Yorker, o Sunday Times, o Financial Times, o Times of Indi, entre outros jornais.
O seu primeiro romance, O Tigre Branco, foi distinguido com o Booker Prize (2008), Entre os Assassinatos, um título constituído por um conjunto de histórias, saiu ainda nesse mesmo ano. Encontram-se ambos publicados pela Presença nesta colecção.

CITAÇÕES DE IMPRENSA ESTRANGEIRA:

«Extraordinário e brilhante… Adiga é um verdadeiro escritor – isto é, alguém que cria uma voz e uma visão originais.»
Sunday Times

«Um dos livros mais fortes que li nas últimas décadas.»
USA Today