Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 248
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722341004
Colecção: Grandes Narrativas
Que dizer deste livro?
Vivenciamos através dele uma existência que não é a nossa , tão diferente que, muitas vezes, se torna difícil imaginar que pertença (ou que pertenceu) verdadeiramente a uma realidade.
Índia. Castas, submissão levada ao extremo de seres humanos a outros, poluição, sujidade, revolta, vingança, poder, corrupção, tudo se encontra neste livro...
O livro é uma longa carta que Balram, "o Tigre Branco" escreve ao Primeiro Ministro Chinês onde conta como conseguiu passar de uma casta muito baixa a um empresário rico, como ultrapassou os seus valores e as suas obrigações familiares, como se corrompeu e como corrompeu outros para conseguir subir na escala social, em suma, como passou da "escuridão" à "luz", como ele próprio diz.
Retrata bem uma Índia que para nós é desconhecida pois parece-me que contém muita informação verídica. Gostei mas, ao mesmo tempo, fiquei um pouco aturdida com tanta corrupção e falta de valores em todas as castas, numa sociedade injusta e violenta. Mas sim, vale a pena!
Terminado em 26 de Outubro de 2010
Estrelas: 4*
Sinopse
O Tigre Branco arrebatou por unanimidade o Man Prémio Booker Prize de 2008, um dos mais prestigiados galardões literários a nível mundial. Ainda antes da sua nomeação para o prémio, O Tigre Branco era já apontado como um dos melhores romances do ano e Aravinda Adiga como uma grande revelação e um extraordinário romancista. A shortlist para o Booker era composta por candidatos muito fortes, muito embora O Tigre Branco tenha conquistado o júri a uma só voz. Romance de estreia, entrou de imediato nas preferências dos críticos, que o classificaram como "uma estreia brilhante e extraordinária". O livro revela uma Índia ainda muito pouco explorada pela ficção, a Índia negra, violenta e exuberante das desigualdades socioculturais. Toda a obra é uma longa carta dirigida ao Primeiro-Ministro chinês, escrita ao longo de sete noites. O autor da carta apresenta-se como o tigre branco do título, e auto-denomina-se um "empreendedor social". Descrevendo a sua notável ascensão de pobre aldeão a empresário e empreendedor social, o autor da carta, Balram, acaba por fazer uma denúncia mordaz das injustiças e peculiaridades da sociedade indiana. Fica assim feito o retrato de uma sociedade brutal, impiedosa, em que as injustiças se perpetuam geração após geração, como uma ladainha que se entoa incessantemente ao ritmo de uma roda de orações. São muito poucos os animais que conseguem abrir um buraco na vedação e escapar ao destino do cárcere eterno. O Tigre Branco é um deles.
Olá Cris! Não li o Tigre Branco... e sinceramente tenho tantos em lista de espera que este não é uma prioridade!! Gostei do teu blog... e obrigada pela visita! Boas Leituras!
ResponderEliminarOla Cris!
ResponderEliminarO Tigre Branco foi um dos melhores livros que li até hoje e até o considerei o melhor livro lido em 2009.
Sem dúvida que se trata de uma obra de eleição.