Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 174
Editor: Temas e Debates
ISBN: 9789727597505
Foi através de um blog que aprecio muito, o Horas Extraordinárias, de Maria do Rosário Pedreira, editora, que tomei conhecimento desta escritora brasileira, Adriana Lisboa, que por cá tinha passado despercebida.
O livro encontra-se escrito em português do Brasil (não fora a autora brasileira!) o que me soou, nas primeiras páginas estranho e confuso. Parecia que estava a ler um livro de outra língua e não a do nosso "país irmão".
É um romance pequeno, que se lê num ápice, bem escrito, com uma história singular, porque baseada em poemas de Manuel Bandeira; mas não inédita: um livro dentro de um livro. Deste último aspecto só nos apercebemos no final, claro está!
Contudo não me cativou extraordinariamente, por isso a minha pontuação.
Terminado em: 17 de Outubro de 2010
Estrelas: 3*
Sinopse
Teresa foi nadar no mar azul de Mangaratiba e já não voltou. Para trás, deixou um pequeno apartamento, um romance por terminar, alguns livros na estante e um vazio absurdo no peito do homem com quem vivia há oito meses. O seu corpo não foi encontrado, mas, preso por uma íman ao frigorífico da casa da praia, ficou um poema de Manuel Bandeira: “Nas ondas da praia, nas do mar, quero ser feliz, quero me afogar.” Que fazer agora, sem Teresa? Como matar o tédio e dar sentido às horas que demoram a passar? Numa tentativa desesperada de compreender a fatalidade o namorado resolve mergulhar no universo da escritora – nas suas coisas e nas suas palavras – e dele se alimenta para escrever, intercalando as memórias com o sofrimento causado pela perda. À medida que o seu relato avança, comovente e lírico, as certezas sobre as circunstâncias da morte de Teresa vão-se, afinal, desfazendo.
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