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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Colaboração do autor Tiago Gonçalves

O blogue agradece ao autor Tiago Gonçalves, a oferta do livro para este passatempo. Foi seleccionado o seguinte vencedor:


Ana Machado
Santo Tirso

RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Planeta

O blogue agradece à Planeta, a oferta dos livros para este passatempo. Foram seleccionados os seguintes vencedores:


Ana Lopes
Vila Nova da Barquinha



Alexandra Guimarães
Barreiro

RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Colaboração da autora Ann Yeti

O blogue agradece à autora Ann Yeti, a oferta do livro para este passatempo. Foi seleccionado o seguinte vencedor:


Isabel Nóbrega
Linda-a-Velha



RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Harper Collins

O blogue agradece à Harper Collins, a oferta dos livros para este passatempo. Foram seleccionados os seguintes vencedores:


António Alves
Cacia



Joana Passão
Vila Real



Marcos Silva
Torres Vedras


Daniela Matos
Paço d'Arcos


RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Objectiva

O blogue agradece à Objectiva, a oferta do livro para este passatempo. Foi seleccionado o seguinte vencedor:


Inês Azevedo
Lisboa

RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Coolbooks

O blogue agradece à Coolbooks, a oferta do livro para este passatempo. Foi seleccionado o seguinte vencedor:

Ana Sofia Queirós
Valongo

RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Porto Editora

O blogue agradece à Porto Editora, a oferta do livro para este passatempo. Foi seleccionado o seguinte vencedor:


Susana Henriques
Lisboa

RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Gradiva

O blogue agradece à Gradiva, a oferta dos livros para este passatempo. Foram seleccionados os seguintes vencedores:


Sandra Dias
Faro

Ana Paula Magalhães
Lisboa

Margarida Matos
Lisboa


Luís Costa e Silva
Lisboa

Pedro Oliveira
Cascais

Elsa Nunes
Almada



RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Saída de Emergência

O blogue agradece à Saída de Emergência, a oferta do livro para este passatempo. Foi seleccionado o seguinte vencedor:


Clarinda Henriques
Castanheira de Pera

RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Alma dos Livros

O blogue agradece à Alma dos Livros, a oferta do livro para este passatempo. Foi seleccionado o seguinte vencedor:


Gabriela Santos
Lisboa

RESULTADO do Passatempo de Natal 2019 / Editorial Presença

O blogue agradece à Editorial Presença, a oferta do livro para este passatempo. Foi seleccionado o seguinte vencedor:


António Silva
Porto

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Experiências na Cozinha: "Comece bem o Dia"


Às vezes perguntam-me se não me canso de comer sempre o mesmo!!! O mesmo comia eu antes de mudar a minha alimentação... pão com manteiga e um iogurte líquido. Anos nisto! Vario muito mais agora. Às vezes como pão, outras pudim de chia com base de iogurte ou leite vegetal. E linhaça moída e tudo o que me lembrar mais. Sementes, frutos secos, fruta. E granola. Adoro granola! Aliás, adoramos a Palmira e eu! 

Por isso, quando vimos esta receita tão simples, soubemos logo que teríamos de experimentá-la. Cheirinho bom que ficou na cozinha. E ficou crocante como gostamos ambas!  As passas juntámos só 2 m antes do final do tempo. Tivemos receio que ficassem secas. Acho que resultou porque ela ficou deliciosa. Guarda-se num frasco hermético e temos granola para misturar... Eu junto-a ao pudim de chia, a Palmira ao iogurte. O perigo consiste em comê-la toda de uma vez, às colheres! 

Vá, toca a experimentar!







Palmira e Cris

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

"Parem Todos os Relógios" de Nuno Amado

Recomendado por várias pessoas amigas, este livro teve um começo que não correspondeu às expectativas. Coisa pouca, só nas primeiras 20/25 pág . Até começar a conhecer as personagens e ambientar-me aos saltos que o autor dá, constantemente, do passado para o presente, de uma história para outra, de uma visão de uma personagem para a visão de outra. Depois, comecei a ler com prazer.  E gostei.

É um romance bem escrito, com um enredo com consistência, bem estruturado, com personagens distintos entre si quer nas suas condutas quer nas suas personalidades. Plausível.  Autor do sexo masculino a escrever sobre uma personagem feminina. E bem. Descreve com delicadeza e profundidade os sentimentos, toca certeiro nas profundezas do sentir feminino. Adorei. Cria uma personagem, Helena, que passamos a admirar, a gostar e com a qual simpatizamos de imediato. Carlos, o seu sobrinho neto, também não lhe fica atrás. Decidido a descobrir o mistério que fez da vida da sua tia-avó uma aventura, repensa na sua própria vida e lima as arestas que considera imperfeitas. E que papel tem Francesca no meio destas duas vidas? E Fabrízio?

Só não atribuo 6 estrelas porque senti a falta de um contexto histórico que desse consistência a esta trama. Ou seja, o autor ficou-se pelo romance (contado com uma mestria que admirei) e eu esperava um pouco mais para além disso. Porque, de facto, comecei com expectativas muito altas. Não sei se faz sentido o que estou a contar aqui... Acho, no entanto, que a história está perfeita.

Recomendo muito. Na verdade, a leitura, a dado momento torna-se compulsiva.

Terminado a 21 de Janeiro de 2020

Estrelas: 5*

Sinopse
Aos trinta e seis anos, a professora de literatura Helena Remington apaixona-se loucamente por um italiano de visita a Lisboa. O romance entre os dois, intenso e tórrido, é porém abruptamente interrompido por um acidente de automóvel na costa italiana onde ambos passavam férias.
Decorridos vinte anos sem notícias de Fabrizio, Helena recebe uma carta da filha dele com um pedido ousado e urgente. Para o satisfazer, terá de lançar-se na mais arriscada aventura da sua vida, envolvendo-se com gente perigosa numa autêntica corrida contra o tempo. Tudo para salvar o homem que tanto amou.
Muitos anos mais tarde, Carlos – o sobrinho-neto preferido de Helena – conhece Francesca, uma rapariga italiana que também precisa de ser salva e que o destino transforma em tradutora de cartas de amor.


"Parem Todos os Relógios" é uma narrativa fluida e aliciante sobre as consequências do amor, que combina magistralmente elementos de thriller policial, história de amor e épico familiar.

Cris

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

"Ingmar Bergman, o Caminho Contra o Vento" de Cristina Carvalho

Um livro que deve ser lido, sobretudo, pelos admiradores de Ingmar Bergman ou por aqueles que querem conhecer alguns dos seus aspectos particulares. Não se destina a dar a conhecer a obra deste cineasta amante das palavras, mas retrata um pouco como seria a sua vida pessoal, o seu feitio, os seus gostos.

Senti-me dividida com esta leitura. Se, por um lado, gostei da escrita da autora, da forma como ela fez parte do relato e achei uma escrita fluída, convidativa a virar as páginas; por outro não fiquei fã do cineasta e do seu feitio. Os génios têm de ser assim?

Mas voltando ao livro, digo-vos que, se viram os filmes de Ingmar Bergman, e querem conhecer mais pormenores da sua vida pessoal, este é o livro. A pesquisa feita transparece nestas páginas e senti, através das palavras escritas, a admiração enorme que a autora tem pelo cineasta. Porquê? Tive ocasião de lhe perguntar (a autora foi presença no clube de leitura da Bertrand a que pertenço). Não me soube responder. Porque sim. Há coisas que se sentem (e o leitor sente essa paixão da autora pelo biografado) mas não se conseguem explicar.

Fiquei fã da escrita, não do homem/personagem. No entanto, fiquei com muita curiosidade em ver os seus filmes, sobretudo dos que se falaram no encontro da Bertrand. Se os vi não me recordo!  A próxima obra desta autora a ser lida por mim (tem tantas!) é um romance biográfico: "A Saga de Selma Lagerlöf". Assim, mato dois coelhos de uma vez só. Conheço a vida dessa mulher que foi a primeira mulher Nobel (1909) e delicio-me com a escrita da Cristina, que tive o gosto de conhecer.

Terminado em 10 de Janeiro de 2020

Estrelas: 4*

Sinopse
O que a Autora revela neste romance biográfico são aspectos menos conhecidos da vida de Bergman. Não tudo, mas o que considerou importante para se conhecer um pouco melhor essa personalidade invulgar por quem se apaixonou.

Cris

sábado, 25 de janeiro de 2020

Na Minha Caixa de Correio

 

 

 

Ofertados pelas editoras parceiras: 
"Um Crime Anunciado", Quinta Essência
"As Senhoras de Missalonghi", Bertrand
"As Aves não têm Céu", Porto Editora
"Águas de Tempestade", Círculo de Leitores 
"Pede um Desejo", Minotauro.

Comprado na Wook, com descontos:: 
"A Vida Contada de A.J. Fikry"

Cris


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

"Mataram a Cotovia" de Harper Lee (Novela Gráfica)

Ainda sou uma bébé nestas leituras de novelas gráficas. Comecei o ano passado e gostei. Para mim são boas leituras para intercalar com outras mais pesadas talvez porque as ilustrações sirvam para poder descansar. Não será a causa mais nobre este meu interesse pelas GN, admito, mas considero-as leituras mais leves, que propiciam leituras descansadas. Isso não quer dizer que os temas sejam tratados de forma leviana.

Já tinha lido este livro mas quando soube que a Relógio D'Água o tinha publicado em GN fiquei com vontade de recordar a história.

São muitas páginas, o que faz com que o livro seja um peso pesado, difícil de transportar, mas apreciei muitíssimo as ilustrações. A história tem de ser recontada de forma diferente de modo a que a imagem seja a protagonista e considero que Fred Fordham soube apanhar com precisão o que de mais importante a história de Harper Lee nos quis transmitir. O preconceito racial numa América de "brancos" onde os "pretos" eram culpados de todo o crime ainda antes de qualquer julgamento. O olhar inocente e puro de algumas crianças numa sociedade de vícios, fechada e racista.

Gostei muito!

Terminado em 16 de Janeiro de 2020

Estrelas: 5*

Sinopse
Um retrato assombroso de raça e classes sociais, inocência e injustiça, hipocrisia e heroísmo, tradição e transformação no Sul Profundo dos EUA dos anos trinta. Mataram a Cotovia, de Harper Lee, mantém a mesma atualidade que tinha em 1960, quando foi escrito, durante os turbulentos anos do Movimento dos Direitos Civis nos Estados Unidos. Agora, este aclamado romance renasce como romance gráfico. Scott, Jem, Boo Radley, Atticus Finch e a pequena cidade de Maycomb, no Alabama, são representados de forma nítida e comovente pelas ilustrações de Fred Fordham.

Cris

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Experiências na Cozinha: "A Arte do Bem-Estar"


Ficámos, eu e a Palmira, apaixonadas por este livro. É bonito de verdade!  A capa dura, as ilustrações coloridas e certeiras, com sentido, as dicas, as pequenas / grandes coisas que devem fazer parte das nossas vidas (a respiração, a meditação, a positividade, o mindfulness)  complementam maravilhosamente as receitas saudáveis! Fala-se de tempo, de felicidade, de revitalização, do exercício e de tantas outras coisas que torna-se impossível de traduzir por palavras o quanto este livro nos agradou.  Já para não falar nas receitas...

Fizemos um chá. Preparem-se ! Não é um chá qualquer. Estimula o sistema imunitário e é bastante forte. Picante.  Optámos por fazer a primeira parte da receita por isso não colocámos o alho e ingredientes seguintes... Ora vejam:









Palmira e Cris

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

A Escolha do Jorge: “Uma Beleza que nos Pertence”



Uma Beleza que nos Pertence”
José Tolentino Mendonça 
(Quetzal)


"Uma das crises mais graves da nossa época é a separação entre conhecimento e amor.” (p. 24)
“A velocidade com que vivemos impede-nos de viver. Uma alternativa será resgatar a nossa relação com o tempo. Por tentativas, por pequenos passos.” (p. 207)

“Uma Beleza que nos Pertence” é a última obra de José Tolentino Mendonça (n. 1965), editada pela Quetzal no final de 2019, tratando-se de pensamentos e aforismos compilados a partir das obras do autor publicadas entre 2004 e 2018.
Numa época marcada pela vida agitada em que vivemos, as exigências do trabalho, a solicitação constante dos media face à aquisição constante de bens materiais, a afirmação das redes sociais e a utilização generalizada das tecnologias de informação e comunicação têm privado o homem do silêncio, do encontro consigo mesmo, da relação com os outros, com a natureza e, em última instância, com Deus.
Sem se tratar de um discurso religioso, “Uma Beleza que nos Pertence” é um livro de cabeceira que se lê de uma uma ponta à outra ou pode-se abrir e escolher um texto breve e reflectir sobre o mesmo. Os assuntos não são novos, mas esta compilação constitui uma forma de apelo ao homem voltar a ter tempo para si mesmo numa tentativa de a reflexão, em silêncio, o homem se poder encontrar consigo mesmo, redescobrindo-se e compreendendo que é parte integrante da natureza.
O tempo gasto pelas rotinas diárias e a forma como o sistema capitalista se apresenta às pessoas, torna-as cativas de bens e serviços dando a ilusão de uma felicidade momentânea em oposição a uma frustração permanente e constante geradora de angústia. “As nossas sociedades, que impõem o consumo como padrão de felicidade, transformam o desejo numa armadilha. O desejo tem a dimensão de uma montra e promete uma satisfação imediata e plena que evidentemente não pode cumprir.” (pp. 206-207)
De pensamento em pensamento, de máxima em máxima, distribuídos por temas catalogados por ordem alfabética, concluímos que a humanidade atingiu um nível de desenvolvimento sem precedentes e que interfere com a melhoria das condições de vida das pessoas, mas também lhes retira, em muitas situações, a capacidade de interagir uns com os outros, ficando o ser humano isolado sobre si mesmo e dependente dessas mesmas tecnologias.
Assiste-se a um crescente movimento por parte das gerações mais novas à redescoberta do meio rural como local privilegiado para as vivências quotidianas, substituindo, deste modo, a vida agitada da cidade, procurando o equilíbrio do ser humano com a natureza envolvente, ganhando qualidade de vida e, acima de tudo, tempo para si mesmo.
Acima de tudo e sem moralismos, há a ideia de caminho a trilhar, o percurso e a vida enquanto ideia de viagem que se percorre, que se vai trilhando, sem receitas e sem mapas, mas que é esse caminho e essa viagem que nos ajuda a compreender o sentido da vida e da humanidade.
“A pessoa humana não é apenas o que já é, mas é um poder ser, um ser a caminho, em vias de, como se estivesse destinada até ao fim a nascer. Por isso, ao lado dos nossos sapatos, colocados tranquilamente no armário, temos de guardar umas «sandálias de vento», pois são elas que nos levam a compreender que a vida não se cumpre nos mapas, mas no caminho e na viagem.” (p. 190)
Texto da autoria de Jorge Navarro

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

"O Bloco das Crianças" de Otto B. Kraus

Este tema constitui a minha paixão literária. Leio tudo o que apanho sobre II Guerra, ficção ou não. Não me lembro de ter deixado nenhuma leitura a meio, por acabar. Claro que gosto mais de uns do que outros, mas o facto de aprender sempre mais qualquer coisa sobre essa época, impede-me sequer de pensar em largar um livro sobre esta temática.

Não creio que este livro seja dirigido para aqueles que se vão estrear no tema ou, tão pouco, para aqueles que esperam dele um romance corrido, fluído, onde as lágrimas correm sem darmos conta. Eu simplesmente, adorei! Porque é muito gráfico, porque é escrito com a frieza só possível a quem lá viveu e presenciou tudo. Encontro a mesma escrita nua e crua nos livros de Primo Levi. Significará, talvez, distanciamento. Nunca indiferença.

O primeiro parágrafo é brutal no seu conteúdo e na realidade que transmite. Lembro-me da primeira vez que me apercebi do facto que passo a descrever  (teria de fazer um grande esforço para me recordar em que livro foi) e de como fiquei marcada por essa realidade! Começa assim: "Quando a Segunda Guerra mundial terminou, os sobreviventes começaram a regressar, vindos dos campos de concentração nazis. Porém, as pessoas que tinham permanecido nas suas casas durante a guerra não foram capazes de ouvir os prisioneiros a descrever aquilo por que tinham passado. Diziam que ouvir aqueles horrores era demasiado doloroso e provocar-lhes-ia pesadelos, ou então desconsideravam as nossas descrições, considerando-as tremendamente exageradas".

O autor foi um sobrevivente dos campos de concentração. Viu, ouviu, viveu. A fome, as selecções consecutivas, a corrida feroz pela vida, as doenças, a imundice, a brutalidade. As informações nesta obra surgem em catadupa e o leitor quase nem tem tempo para se preparar para elas. O personagem principal, Alex Ehren, criado por Otto B. Krauss,  tem muito da sua vivência. Acredito que o autor retratou-se e revelou acontecimentos pelos quais passou.

No meio do caos que se vivia no campo de Auschwitz, existia um bloco com muitas crianças a cargo do célebre Dr. Mengele. Alguns adultos tomavam conta deles e tentavam contrariar uma das regras, a de que não era permitido ensinar. Tudo servia para transmitir conhecimento: os jogos, as canções, as peças de teatro inventadas, os prémios.

A sua análise sobre um facto que verificou anos mais tarde (existiam mais sobreviventes entre os adultos que trabalharam no Bloco das Crianças do que os que trabalharam em qualquer outro lugar) levou-o a acreditar que a missão a que eles estavam sujeitos, levaram-nos a resistir mais e mais...

Terminado em 14 de Janeiro de 2020

Estrelas: 6*

Sinopse
Um romance autobiográfico sobre o bloco das crianças no campo de Auschwitz-Birkenau, da autoria de um sobrevivente do holocausto.

Dormíamos num beliche para quatro pessoas mas, em alturas de sobrelotação, éramos sete e por vezes oito de cada vez. Havia tão pouco espaço que, quando um de nós precisava de aliviar a pressão no corpo, tínhamos todos de nos virar num emaranhado de pernas, peitos e barrigas ocas como se fôssemos uma criatura com vários membros, um deus hindu ou uma centopeia. Desenvolvemos uma relação de intimidade, não só física, mas também mental porque sabíamos que, embora não tivéssemos saído todos do mesmo útero, iríamos certamente morrer juntos.

Alex Ehren é um poeta, prisioneiro e professor no bloco 31 de Auschwitz-Birkenau, o bloco das crianças. Ele passa os dias a esforçar-se por sobreviver enquanto dá aulas ilegalmente às crianças do seu grupo, tentando protegê-las o melhor que pode dos horrores inconcebíveis do campo. Mas tentar ensinar as crianças não é a única atividade ilegal em que Alex está envolvido. Ele escreve um diário...

O romance autobiográfico de Otto Kraus, um sobrevivente do holocausto, foi originalmente publicado com o título The Painted Wall. Narra a história verídica de várias centenas de crianças judias que viveram no campo de Auschwitz-Birkenau entre 1943 e 1944.

Cris


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Para os Mais Pequeninos: Franklin e Luna e o Livro de Contos de Fada



Este livro é perfeito para os mais pequenitos fazerem o que mais gostam: brincar e sonhar!  É grande e colorido. Com ilustrações garridas, pais e filhos vão-se perder de amores por esta história cheia de histórias lá dentro. Porque a Luna e o Franklin, um dragão seu amigo, vão visitar uma livraria. É o pretexto ideal para afastar Franklin dos preparativos em que Luna está ocupada para a sua festa de anos. Sim porque 606 anos não se fazem todos os dias! Mas, quando chegam à livraria....

Fico-me por aqui. Digo-vos apenas que a história é muito engraçada e que os pequenitos vão adorar!
Vejam as fotos para ficarem com uma ideia!






Cris