Quando ruiu a ponte sobre o Tamisa
de Ana Gil campos
“Eu sou aquela que vive numa brisa morna quando ardo por dentro e toco friamente no mundo, porque não lhe chego a tocar. Nasci com o título eloquente de princesa, mais usado pelos outros do que por mim, transformei um belo sapo num astuto príncipe, parecendo mais príncipe do que esta princesa com quem se casou, e vivo amenamente no luxo dos meus dias. Sou uma princesa indiana. É isto que dizem que sou e é isso que aceito, mornamente.”
Uma misteriosa mulher encontrada inconsciente numa rua de Bombai. O dia a dia de uma família real indiana. Uma inquietante viagem por Goa. A luxuosa vida de uma princesa indiana em Londres. Um amigo inusitado (e conhecido por todos) com quem a princesa tem as mais íntimas confissões. As certezas de um casamento seguro e tranquilo abaladas por uma paixão inesperada que a princesa não sabe explicar nem controlar. Reencontros, dúvidas, angústias e revelações na vila de Sintra.
Numa escrita marcada pela fantasia, paixão, beleza e exotismo, a autora aborda temas como a globalização, as disparidades entre a pobreza e a riqueza, o nosso papel na sociedade, o amor e a paixão.
Sem comentários:
Enviar um comentário