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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"A Desumanização" de Valter Hugo Mãe

Os livros são lidos de acordo com o nosso estado de alma e, inquieta como ando, este livro transmitiu-me uma instabilidade que não me agradou.

A escrita tão sui generis deste autor (li A máquina de fazer espanhóis e adorei!) em vez de me prender teve o condão de me dispersar e tive de repetir algumas partes do livro para entender o que por lá era dito. Acredito que o meu estado de alma não seja o melhor para uma leitura onde a prosa se mistura com mestria na poesia, mas ficará para outra ocasião uma outra leitura com outros olhos ou outros "sentires".

O facto de ter sido "escrito" por uma menina de 13 anos atraiu-me e nem pensei em não terminar a história que ela me contava. O tom íntimo com que impregna às palavras deixa um laivo de mistério que nos força a querer saber como termina a história. Mas tê-la-ia apreciado mais e melhor não fora a escrita tão própria do autor pois, como já referi, o seu tom poético fez-me dispersar nesta leitura.

Terminado em Setembro de 2013

Estrelas: 4*

Sinopse

«Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas.»
Passado nos recônditos fiordes islandeses, este romance é a voz de uma menina diferente que nos conta o que sobra depois de perder a irmã gémea. Um livro de profunda delicadeza em que a disciplina da tristeza não impede uma certa redenção e o permanente assombro da beleza.
O livro mais plástico de Valter Hugo Mãe. Um livro de ver. Uma utopia de purificar a experiência difícil e maravilhosa de se estar vivo.

6 comentários:

  1. Engraçado Cris, também desisti de comprar o livro depois de tentar ler 3 ou 4 páginas, concordo em absoluto com o que dizes, eu não consegui encontrar-me na escrita!
    Marília

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  2. Olá Cris
    De facto nem sempre lemos um livro na altura certa....
    Mas estou muito curiosa com este livro!
    Beijocas
    Teresa Carvalho

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  3. Do que já li deste senhor devo dizer que não fiquei nada, mas nada mesmo impressionado, mas achava por bem dar-lhe um segunda oportunidade e este livro é talvez o título que se segue na minha lista "por ler". Espero não me desiludir, outra vez.

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    1. Eu gostei da Maquina de Fazer Espanhóis... Deste, nem tanto! dispersei e divaguei muito com a sua forma de escrever.

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  4. Olá!
    Este livro nunca tinha ouvido falar mas já ouvir falar do "Filho de Mil Homens" e até parecia bastante interessante.

    leiturasfabulosas.blogspot.pt
    Este é o meu blog :-)

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    Respostas
    1. Joana, ha quem tenha adorado esta leitura! Eu preferi A Maquina De Fazer Espanhois! Bj

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