Os livros são lidos de acordo com o nosso estado de alma e, inquieta como ando, este livro transmitiu-me uma instabilidade que não me agradou.
A escrita tão sui generis deste autor (li A máquina de fazer espanhóis e adorei!) em vez de me prender teve o condão de me dispersar e tive de repetir algumas partes do livro para entender o que por lá era dito. Acredito que o meu estado de alma não seja o melhor para uma leitura onde a prosa se mistura com mestria na poesia, mas ficará para outra ocasião uma outra leitura com outros olhos ou outros "sentires".
O facto de ter sido "escrito" por uma menina de 13 anos atraiu-me e nem pensei em não terminar a história que ela me contava. O tom íntimo com que impregna às palavras deixa um laivo de mistério que nos força a querer saber como termina a história. Mas tê-la-ia apreciado mais e melhor não fora a escrita tão própria do autor pois, como já referi, o seu tom poético fez-me dispersar nesta leitura.
Terminado em Setembro de 2013
Estrelas: 4*
Sinopse
«Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas.»
Passado nos recônditos fiordes islandeses, este romance é a voz de uma menina diferente que nos conta o que sobra depois de perder a irmã gémea. Um livro de profunda delicadeza em que a disciplina da tristeza não impede uma certa redenção e o permanente assombro da beleza.
O livro mais plástico de Valter Hugo Mãe. Um livro de ver. Uma utopia de purificar a experiência difícil e maravilhosa de se estar vivo.
Engraçado Cris, também desisti de comprar o livro depois de tentar ler 3 ou 4 páginas, concordo em absoluto com o que dizes, eu não consegui encontrar-me na escrita!
ResponderEliminarMarília
Olá Cris
ResponderEliminarDe facto nem sempre lemos um livro na altura certa....
Mas estou muito curiosa com este livro!
Beijocas
Teresa Carvalho
Do que já li deste senhor devo dizer que não fiquei nada, mas nada mesmo impressionado, mas achava por bem dar-lhe um segunda oportunidade e este livro é talvez o título que se segue na minha lista "por ler". Espero não me desiludir, outra vez.
ResponderEliminarEu gostei da Maquina de Fazer Espanhóis... Deste, nem tanto! dispersei e divaguei muito com a sua forma de escrever.
EliminarOlá!
ResponderEliminarEste livro nunca tinha ouvido falar mas já ouvir falar do "Filho de Mil Homens" e até parecia bastante interessante.
leiturasfabulosas.blogspot.pt
Este é o meu blog :-)
Joana, ha quem tenha adorado esta leitura! Eu preferi A Maquina De Fazer Espanhois! Bj
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