Eu estou sempre cá
de Maria de Lurdes Candeias
A adolescência, é sabido, é um território difícil e feito de desencontros entre pais e filhos, entre crianças que estão apenas a deixar de o ser e adultos que muitas vezes não sabem como comunicar com aqueles seres em transição, ora mergulhados em tristezas aflitivas, ora agressivos, ora enfadados para além de todos os esforços familiares em contrário...
A vida não dá tréguas, testando a resistência, a paciência e o cansaço cada vez maior dos pais para a sobrevivência básica e quotidiana. E resta esse território de sombra e, por vezes, de grande sofrimento...
Neste livro, a pedopsiquiatra e terapeuta familiar, faz um forte apelo à atenção, nem sempre fácil, de quem quer – e deve – ajudar a crescer estas (ainda) crianças.
É preciso dar-lhes a segurança da frase com que esta médica, confidente, amiga, se despede dos seus jovens pacientes quando lhes dá alta.
A segurança de uma disponibilidade sem prazo de garantia: «Eu estou sempre cá.»
Memórias de um Amigo Imaginário
de Mathew Dicks
Matthew Dicks inspirou-se no imaginário de uma criança autista que conheceu e criou uma calorosa história de amor e lealdade, narrada por uma personagem improvável: Budo, o amigo imaginário de Max, o menino autista.
Budo é uma voz original e inesquecível, pois é capaz de falar sobre a vida, o amor, a amizade, a infância, a morte, e a paternidade, como uma personagem poderosa e inteligente dentro da cabeça de uma criança autista.
Mas os amigos imaginários só podem existir desde que os seus amigos reais continuem a acreditar neles. Mas um dia Max deixa de acreditar!
E quando Max fica em perigo, mesmo tendo a criança deixado de acreditar nele, Budo arrisca tudo, incluindo a sua existência, para salvá-lo, ou melhor resgatá-lo do que todos à sua volta querem que Max seja e que nunca poderá ser.
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