Este livro é uma homenagem do autor aos seus primeiros professores, uma merecida homenagem na minha opinião!
Em Belitong, Indonésia onde ir à escola era considerado desperdiçar tempo que deveria ser empregue pelas crianças a trabalhar para ajudar as suas famílias na luta diária para enfrentar a pobreza extrema, (onde a opinião corrente era de que de nada servia andar na escola se o destino já estava traçado para aqueles meninos, todos teriam que trabalhar como empregados da maior empresa de extracção de metais do estado, ou fazer todos os outros trabalhos pesados disponíveis na sua terra), um professor e uma professora enfrentam todos os preconceitos e dificuldades para poderem dar instrução a dez crianças.
A falta de condições para ensinar não impediu os professores de tudo fazer pela educação desse pequeno grupo de crianças aquelas que com a ajuda dos pais conseguiram permanecer na escola, vencendo obstáculos, distâncias enormes e vários e perigos para chegar todos os dias às aulas.
Através de uma narrativa envolvente somos levados a viver as aventuras, sonhos e desejos do autor e dos seus companheiros. Alguns viriam a revelar mentes brilhantes…mas será que isso chegou para vencer o destino e cumprir as suas ambições?
Vivemos numa sociedade onde a educação é considerada um direito garantido e onde, por vezes as mínimas dificuldades são motivo de grandes queixas e grandes contestações. Esta história baseada em factos reais leva-nos á reflexão, “é um abanão” à nossa consciência…
Marília Gonçalves
Actualmente o livro que ando a ler! Como diz a Marília, como é possível ter sucesso escolar quando tudo falta? Tudo, não. O fundamental que é o acreditar, a tenacidade e a coragem para vencer obstáculos é a chave do sucesso. Fui/sou professora e sei dar valor à profissão, à escola, ao conhecimento e sempre lutei e continuarei a lutar pela melhoria das condições físicas e materiais da escola pública porque acredito que ela é um direito para todos os indivíduos e todas as crianças. Este livro é mesmo um abanão e um poema à força de vontade e à genuinidade daqueles heróis. Almerinda Bento
ResponderEliminarHeróis mesmo, Almerinda!
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