Ainda assim gosto de um bom thriller no feminino. E este pareceu-me promissor, como alguns que entretanto me ocorreram como "A rapariga no comboio" e "Ao Fechar a Porta". A mesma leitura fácil, com intriga e suspense que nos deixa expectantes.
Duas personagens femininas dramaticamente ligadas ao mesmo homem. A preterida, perturbada e frequentemente alcoolizada e a atual encantada e subjugada. O ponto de viragem dá-se no final do capítulo 16 e aí sim, desmarcou-se dos demais. Mas... mais à frente voltei a recordar outras leituras, como "Pequenas grandes mentiras" e "A Conspiração da Sra Parrish".
Em suma, não tão original como eu pretendia, mas a trama foi bem engrendrada e conseguida, uma vez que me surpreendeu com algumas personagens a que dei menor atenção e não ficaram pontas soltas, mesmo aquelas que eu não tinha registado. Não deixa de ser um bom livro para levar nas férias. No final, A mulher entre nós não é quem poderíamos pensar. A sinopse e a capa sugestionam e convencem.
Bem, gostei menos do esperava mas mais do que pensava. Confuso? Nem tanto, se o lerem.
Vera Sopa
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