Este foi-me oferecido num encontro organizado pela Bertrand onde falaram um pouco dos livros mais recentes das diferentes chancelas dessa editora. Não teria pegado nele se não fosse isso e, depois, reparei logo no título. A curiosidade levou a melhor. Li-o e ofereci-o a uma amiga de quem gosto muito.
Podem substituir a palavra "Deus" por "Vida" ou o que preferirem. O que é certo é que todos nós já vivemos ou passámos por um obstáculo que nos parece intransponível e que nos deita abaixo. A forma como o enfrentamos vai definir o que sentimos em relação a ele. Mais tarde, reparamos que esse obstáculo, muitas vezes, passou a ser o trampolim para outras experiências mais ricas e melhores.
Já sabemos isso. No fundo de nós, reconhecemos a verdade nessas palavras porque já as vivenciámos. Se não em tudo, em muitas coisas que nos acontecem. Se aprendi alguma coisa com este livro? Não. Se valeu a pena? Sim! Muitas vezes esquecemo-nos das coisas simples, creio. Faz-nos bem repensarmos o que temos como certo. Se este livro me fez bem e me fez pensar? SIM.
Terminado em 4 de Junho de 2022
Estrelas: 5*
Sinopse
Com a sua linguagem maravilhosamente poética, Shiva Ryu, poeta e
viajante espiritual, leva-nos a um mundo povoado de beleza e sabedoria.
Não Ponhas Um Ponto Final Onde Deus Pôs Uma Vírgula nasce das respostas
que o autor obteve a uma pergunta fundamental: o que é que a vida me
está a tentar dizer?
Por vezes, a vida pode levar-nos por um caminho que não faz parte dos
nossos planos, mas que é precisamente o caminho pelo qual o nosso
coração anseia - mesmo que o nosso cérebro não o veja assim.
Recorrendo a parábolas das mais diversas tradições espirituais, a
alegorias filosóficas e a histórias da literatura mundial, Shiva Ryu
leva-nos a deambular pela demanda do sentido e da beleza da existência,
num desafio a reconhecer a riqueza sem limites do momento presente a da
dimensão do espírito.
Cris
Não é o género literário que mais aprecio. Contudo, por vezes, tem o condão de nos desafiar e de nos colocar a pensar no hoje e no amanhã.
ResponderEliminarNem mais, Alexandre. Igual para mim.
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