Ana Machado
Santo Tirso
Recomendado por várias pessoas amigas, este livro teve um começo que não correspondeu às expectativas. Coisa pouca, só nas primeiras 20/25 pág . Até começar a conhecer as personagens e ambientar-me aos saltos que o autor dá, constantemente, do passado para o presente, de uma história para outra, de uma visão de uma personagem para a visão de outra. Depois, comecei a ler com prazer.  E gostei.
Um livro que deve ser lido, sobretudo, pelos admiradores de Ingmar Bergman ou por aqueles que querem conhecer alguns dos seus aspectos particulares. Não se destina a dar a conhecer a obra deste cineasta amante das palavras, mas retrata um pouco como seria a sua vida pessoal, o seu feitio, os seus gostos.
Ainda sou uma bébé nestas leituras de novelas gráficas. Comecei o ano passado e gostei. Para mim são boas leituras para intercalar com outras mais pesadas talvez porque as ilustrações sirvam para poder descansar. Não será a causa mais nobre este meu interesse pelas GN, admito, mas considero-as leituras mais leves, que propiciam leituras descansadas. Isso não quer dizer que os temas sejam tratados de forma leviana.
Numa
época marcada pela vida agitada em que vivemos, as exigências do
trabalho, a solicitação constante dos media face à aquisição
constante de bens materiais, a afirmação das redes sociais e a
utilização generalizada das tecnologias de informação e
comunicação têm privado o homem do silêncio, do encontro consigo
mesmo, da relação com os outros, com a natureza e, em última instância, com Deus.
Este tema constitui a minha paixão literária. Leio tudo o que apanho sobre II Guerra, ficção ou não. Não me lembro de ter deixado nenhuma leitura a meio, por acabar. Claro que gosto mais de uns do que outros, mas o facto de aprender sempre mais qualquer coisa sobre essa época, impede-me sequer de pensar em largar um livro sobre esta temática.