Um amigo "destas coisas dos livros" emprestou-me este. Não conhecia, nunca tinha ouvido falar dele. "Vais gostar!", disse-me. Não podia estar mais certo.
Para quem quer aprender e conhecer um pouco mais o que se passa na Coreia do Norte este livro é o ideal. É uma leitura forte, pesada mas obrigatória.
Kang Chol-Hwan relata-nos a sua vida desde a sua infãncia e também a da sua família. Não ē fácil de ler, custa ouvir falar de tanta dor, fome, sofrimento sem razão aparente, ou melhor, perceber que a violência é uma forma de calar a liberdade, a justiça.
Kang sobrevive a dez anos num campo de concentração. A morte dorme todos os dias a seu lado. A fome, o frio, a dor, os castigos também. Quando sai, juntamente com a sua família, sente que, tal como no campo, o vigiam e o controlam. A corrupção impera grandemente. A sua fuga para a China e posteriormente para a Coreia do Sul é uma peripécia que nos parece surreal.
Um livro que quero ter na minha estante mas que não vai ser fácil encontrar! Recomendo vivamente!
Terminado a 15 de Julho de 2014
Estrelas: 6*
Sinopse
Um dos testemunhos mais impressionantes de um prisioneiro político, Os Aquários de Pyongyang descreve o inferno na terra: um rapazinho de nove anos que, sem qualquer motivo, se vê atirado para um campo de concentração. Começa então um calvário que durará dez anos, o período da adolescência para Kang Chol-Hwan. Animado por uma indignação que jamais o abandonou, ele faz a terrível descrição do regime cruel e desumano a que crianças e adultos são submetidos: trabalhos forçados, lavagens cerebrais, humilhações sistemáticas e castigos desumanos, para além da fome, do frio e das doenças
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