Sentir as páginas de um livro voarem literalmente nas nossas mãos é uma sensação maravilhosa que faz-me atribuir seis estrelas a esta leitura. E está tudo dito!
A escrita simples, despretensiosa mas apaixonante de Jeffrey Archer é o que torna rica esta narrativa. É de uma enorme mestria a forma como o autor pega nos mesmos acontecimentos e os reproduz segundo a opinião dos vários personagens, acrescentando, aqui e ali, alguns factos diferentes vividos por cada um e dando, assim, ao leitor um conhecimento total da realidade que supera em muito o que cada um deles sabe.
São muitas as personagens mas em tempo algum o leitor as confunde. Estão perfeitamente caracterizadas e bem definidas. Os acontecimentos históricos estão lá como pano de fundo desta trama tão bem delineada mas não possuem uma importância primordial. Servem apenas para o autor poder contar a história que pretende: aqui o importante é a saga familiar.
Saga familiar essa que prende-se essencialmente com Harry Clifton, inglês de origem pobre, nascido por volta de 1920 e com quem ele se vai cruzar no futuro. Bolseiro aplicado, com uma mãe que tudo faz para poder garantir-lhe uma educação universitária, Harry vai cruzar-se com a família Barrington e os destinos das duas famílias vão interlaçar-se para sempre.
Este livro tem tudo para agradar e prender o leitor. Nada mais é preciso. Recomendo vivamente, quando pegarem nele para ler, que tenham à mão o volume seguinte! E são sete, senhores, são sete!
Terminado em 29 de Outubro de 2019
Estrelas: 6*
Sinopse
Primeiro volume da série épica que narra a vida de Harry Clifton desde os anos 20. Harry nunca conheceu o pai, que morreu na guerra, e é criado pelo tio nas docas. Uma inesperada bolsa de estudo faz com que a sua vida mude radicalmente. Já adulto, descobre a verdade sobre a morte do pai, mas também surge a dúvida de quem era efetivamente o seu pai. Harry terá de escolher entre ir para Oxford ou alistar-se na marinha para lutar contra Hitler. Das docas da Inglaterra às animadas ruas de Nova Iorque dos anos 40, o início de uma saga que se estende por cem anos.
Cris
Cris, Não seria, para mim, uma escolha óbvia, mas acredito na tua opinião. Fica registado. Obrigada. Bjs
ResponderEliminarSe gostas de sagas familiares tens de ler. É espantoso como uma escrita simples pode ser tão cativante. Viciante mesmo. Estou desejosa de começar o volume 3 mas estou a participar no desafio das Joões e é para ler um por mês...
Eliminar