Sou uma antiga fã de Mário Zambujal. A sua escrita é contangiante, alegre, reguila. Os personagens a que dá vida possuem um carisma próprio, são boémios e marialvas que me encantam e tornam a leitura dos seus livros um verdadeiro prazer.
São histórias com um componente imaginativo muito forte, fazendo com que o sorriso nos nossos lábios seja uma constante. Expressões típicas, traços característicos fazem com que todos personagens tenham um estílo vivo, matreiro e bem definido. Reconhecem-se como sendo "filhos" do mesmo pai. Em todos os livros que já li de Mário Zambujal eles lá estão!
Este livro não foge à regra. Lê-se com um sorriso e o tempo passa rapidamente. As situações encadeiam-se umas nas outras a um ritmo vertiginoso e isto deve-se ao "paleio" do personagem principal, Edgar, vítima de rapto, e dos seus depoimentos dirigidos ao Inspector da polícia.
Gostei muito, claro, mas não sei dizer se este livro, de entre todos os que li, foi o meu preferido. Recomendo para umas horas de muito prazer e deleite.
Terminado a 29 de Abril de 2017
Estrelas: 4*+
Sinopse
"Primeiro as Senhoras" não é uma continuação da "Crónica dos Bons Malandros", o best-seller que revelou Mário Zambujal como um autor de surpreendente originalidade e humor. Mas neste livro voltamos a encontrar um bom malandro com as suas aventuras, fantasias e emoções. A história conta-se num depoimento do protagonista a um silencioso inspector da Polícia que, tal como os leitores, página a página vai conhecendo o currículo da personagem e os passos de um golpe que o levou a passar nove dias sequestrado. Sem perder de vista o destino da viagem, o passageiro é convidado a ir-se demorando em sucessivos apeadeiros, onde não faltam motivos para uma boa gargalhada ou para um gostoso sorriso de cumplicidade.
Cris
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