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domingo, 30 de outubro de 2011

Ao Domingo com... Duarte Monteiro

“Encontra-me em Nova Iorque” é o meu primeiro livro, romance policial como lhe chamam na esfera literária. E por ser o primeiro, acredito eu, é também um retrato ficcionado daquilo que sou, gosto, sinto e penso. Respondendo à pergunta: Se ler o livro vou conhecer o Duarte? Sim, na mais pura das suas convicções e dos seus sentimentos. E para me introduzir, recorro ao meu amigo Edward, o homem de “Encontra-me em Nova Iorque”, que a certas linhas se recorda “que o desejo de escrever um livro nasceu nele bem antes de ter decidido enveredar pelo mundo da informação.”

E é por aí que começo. Sou o Duarte Monteiro, jornalista de profissão, escritor de paixão. Não se pense que vou todos os dias trabalhar de ar carrancudo com o sacrifício do emprego a pesar-me nos ombros. Não. Gosto, e sempre gostei, de ser jornalista. Acontece que há outra coisa que me cativa ainda mais: a literatura, os livros, as histórias e todos aqueles mundos paralelos, nossos e dos outros, que podemos criar, lendo e escrevendo. Não é culpa do jornalismo, é minha, que me apaixonei por outra, apesar de gostar muito desta.

Quando é que decidi que queria escrever um livro? Ser “escritor”? – com a devida distância para aqueles que o são na mais brilhante das formas -. Desde sempre. Desde que percebi que era mais hábil com as palavras do que com os números, por exemplo. Desde que percebi que no mundo da imaginação, das histórias, tudo é possível. Nessa altura, algures no passado onde mora a minha infância e adolescência, apesar de ter 25 anos, percebi que um dia iria ser assim. E foi.

E foi porque se juntaram duas partes de mim. A do aventureiro, que decidiu rumar a Nova Iorque num final de tarde que marcava o último dia de Setembro de 2010, e aquela que estava guardada desde aquele tempo que vos falei. Chegado a Nova Iorque, confesso, a cidade dos meus sonhos e da minha realidade, o livro acabou por ser uma consequência lógica. A cada esquina, a cada rua, a cada pessoa, a inspiração “gritava” por uma oportunidade. Portanto, mais não fiz que dar-lhe espaço, em palavras e em folhas.
O “Encontra-me em Nova Iorque” nasceu lá, na cidade que lhe dá o título. É, em si, outra história em torno da história. Foram dois meses onde, depois de tantos anos, tudo se congregou num todo perfeito. O resultado, espero, é um livro agradável para quem o percorre, com as doses certas de acção, drama, romance e muito, muito Nova Iorque.

Sou eu, assim, perdido na infinita criatividade das palavras. E sou eu, que escreveu apenas o primeiro livro, que agradeço à Cristina o interesse em ter-me aqui, no seu blog, a falar para quem partilha connosco esta paixão. Há uma página no facebook, até um site, onde me podem encontrar. Mas para os que gostam da humanidade das coisas, procurem-me pelo Porto, pela fnac, onde o novo livro nasce em tardes e manhãs com tempo livre. A todos, obrigado por não desistirem dos livros num país que nunca gostou muito deles.

http://www.facebook.com/profile.php?id=100002370428831
http://www.duartemonteiro.net/

Duarte Monteiro


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A minha opinião aqui!
Cris

2 comentários:

  1. Cris e Duarte, numa só palavra: adorei!
    Teresa Carvalho

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  2. Teresa, tens de ler o livro. E a novidade é que o Duarte já se encontra a escrever o 2º...
    Bjs
    Cris

    ResponderEliminar