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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Prémio P.E.N.Clube Revelação


Rio Homem: livro de André Gago vence Prémio P.E.N. Clube Revelação

O livro “Rio Homem”, da autoria de André Gago, foi hoje distinguido com o prémio P.E.N. Clube para Primeira Obra. Publicado em Outubro de 2010 pela ASA,  com edição de Maria do Rosário Pedreira, o romance cruza duas histórias: a de um foragido da Guerra Civil de Espanha, que vem a monte para Portugal e acaba por ficar a viver aqui; e a da comunidade, muito especial, que o recebe, que tem regras muito próprias, no local de Vilarinho da Furna. Embora se trate de uma ficção, passam por este romance algumas personalidades reais que identificarão facilmente, como, por exemplo, o escritor Miguel Torga. O livro levanta ainda questões políticas - quer em relação ao que se passou durante as prisões e os fuzilamentos na Guerra Civil de Espanha, quer quanto ao regime fascista em Portugal aquando da decisão de fazer desaparecer a aldeia de Vilarinho da Furna.

Sobre o autor 

André Gago nasceu em Lisboa, em1964. Estreou-se como actor profissional 20 anos depois. Pelo caminho, e desde cedo, desdobrou se em múltiplas aventuras relacionadas com as artes: sempre gostou de música, de desenhar, de representar, de escrever e, sobretudo, de pensar de forma multidisciplinar. A passagem pela Escola de Artes Decorativas António Arroio é um momento em que se perspectiva um percurso na arquitectura ou nodesign, mas o teatro fala mais alto. No teatro aprende a gostar de tudo, da montagem à encenação. A relação com a palavra é, no entanto, uma constante. Nos primeiros anos, adapta Aquilino Ribeiro e Jorge de Sena para o palco. Entretanto, descobre as máscaras e o poder da improvisação. Forma uma colecção de máscaras tradicionais que organiza em exposição e passa a dar aulas de Técnica da Máscara e Commedia dell’ Arte. Nos anos 90 concebe e produz uma série de espectáculos em que é tradutor, adaptador ou autor: em Recitália, experimenta pela primeira vez um conceito teatral próprio que irá desenvolver nos anos seguintes. Interpreta Gardel a solo, num texto de José Jorge Letria. Em 2001 publica o conto O Circo da Lua, prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores, escrito como base para um espectáculo de circo, que irá dirigir em 2003. No mesmo ano, traduz e encena A Orquestra, de Jean Anouilh. Em 2004 cria o Teatro Instável, onde continua a criar espectáculos com base em montagens de textos de vários autores e originais seus. Em 2006 termina a tradução de Hamlet, que encenará no ano seguinte. Nos últimos anos, como actor, a palavra poética passou a ocupar um lugar cada vez mais importante nas suas actuações.
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Tenho este livro na estante por ler. Mais um... Conheci o André no Teatro Instável e mal saiu o livro a curiosidade venceu-me. O André prima pela simpatia, para além da sua reconhecida competência e profissionalismo.

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