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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Perfeito?


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 312
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722522212
Coleção: Histórias de Vida

Este livro é um estudo que esta autora realizou sobre Eustace Conway, um homem singular porque possuidor de uma determinação fora de série que o leva a acreditar e a viver um certo estilo de vida diferente daquele que a maior parte dos americanos estão habituados: ligado à natureza, respeitando-a, utilizando os seus recursos sem a danificar.

Um estudo verídico, como verídica é a vida desta personagem e tão inacreditável, em certos aspectos, que acreditamos estar perante um romance completamente criado e inventado pela escritora.

Conhecemos a sua infância - as relações atribuladas com o seu pai, o amor escondido de sua mãe, as relações difíceis com os seus irmãos - e todo o seu crescimento interior e as relações de amor/ódio que gera nas pessoas em seu redor. Obstinado, incompreendido, determinado e com uma vontade férrea para levar avante aquilo em que acredita, Eustace tanto atrai como repele as pessoas que o rodeiam. Os seus hábitos, considerados estranhos para uns, são, para outros, uma esperança num tipo de vida que dificilmente ainda encontram numa sociedade cada vez mais consumista, onde o "ter" é privilegiado e o "ser", desvalorizado.

Gostei desta leitura. Eustace Conway não nos é apresentado como um super-homem mas sim como um indivíduo com uma força interior muito grande e com uma enorme capacidade de trabalho. Contudo, são-nos apresentado, também, os seu defeitos que advêm, precisamente dessas qualidades em extremo. Não "invejei" a sua vida, mas aprendi algumas coisas com ela, pelo que dei como bem empregue a leitura deste livro. 

Lê-se como um romance, este estudo. Bem escrito, bem documentado. Prende-nos, atrai a nossa atenção.


Terminado em 19 de Abril de 2011

Estrelas: 4*

Sinopse

Neste impressionante estudo acerca da identidade do homem americano contemporâneo, a prestigiada autora e jornalista Elizabeth Gilbert explora a fascinante histórica verídica de Eustace Conway. Em 1977, com dezassete anos, Conway trocou a confortável casa da sua família pelos Apalaches. É lá que vive há mais de vinte anos: faz lume com paus, usa as peles dos animais que apanha e tenta persuadir os Americanos a deixarem o seu estilo de vida materialista e a regressar à natureza. O carácter mítico de Conway representa um desafio a todos os nossos preconceitos acerca do americano moderno, bem como tufo aquilo que sentimos que os nossos homens devem ser, mas raramente são.

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