Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 150
Editor: Livros Quetzal
ISBN: 9789725649107
Não sei o que imaginei o que seria este livro quando li a sinopse... A nossa imaginação leva-nos, por vezes, para caminhos diferentes daqueles escolhidos pelo autor e foi o que aconteceu com este livro!
É difícil imaginar o que sentiríamos ou como agiríamos se nos dessem um "tempo" para viver, se tivéssemos horas marcadas mas, não creio que fosse aproveitar esses momentos para reviver amores passados ou sequer analisá-los.
De qualquer forma, parece-me que Paulo Ferreira consegue manter o nosso interesse nesta leitura e o personagem principal surge-nos como alguém possuidor de inúmeras fraquezas a quem a vida não quis dar outra oportunidade...
É aflorado também um assunto interessante que, muito frequentemente encontramos naqueles que nos rodeiam, muito embora, não transpareça à primeira vista: os comportamentos obsessivo-compulsivos. "De ter de fazer "a" para que "b" não se dê".
Exemplificando, o personagem principal acreditava que teria de contar até determinado número de passos, enquanto caminhava, para que uma certa situação não ocorresse... Muitas das vezes, tudo se passa com um sofrimento interior grande que os visados não deixam transparecer, como se consegue adivinhar neste personagem!
Leitura rápida para aproveitar uma manhã chuvosa!
Terminado em 23 de Abril de 2011
Estrelas: 3*
Sinopse
Seis meses de vida é tudo o que resta a Pedro para viver. A sua vida foi subitamente interrompida por um diagnóstico - uma sentença de morte: seis meses. O que pode, o que precisa de fazer nesses últimos dias? Não fará nada, senão cancelar as férias e organizar um jantar muito especial. Convidará quatro mulheres que são quatro percursos da sua caminhada sentimental. E o que pretende ao juntá-las? O perdão? A punição ritual da inconstância, do egoísmo, da insinceridade? Ou é apenas um reflexo, um impulso, o derradeiro gesto do náufrago que se agarra ao que está mais próximo? Durante esse tempo que o separa da morte, Pedro mantém um diálogo com Mia, Alice, Rita, e Carmen, enquanto se conta toda a história com quatro histórias lá dentro: de solidão, de frustração, de amor em estado bruto. Onde a Vida se Perde é um belíssimo e comovente romance.
Sem comentários:
Enviar um comentário