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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Soltas... O meu amor morreu em Bagdade


"É a primeira vez que vejo Bagdade pelos meus próprios olhos e lembro-me do que senti vontade de dizer ao mundo. Em que raio estávamos nós a pensar?"

"Dá para ver nos olhos dos iraquianos que trabalham para nós. Os estrangeiros ausentam-se alguns meses, voltando à "vida real" e os iraquianos estão cá presos. Para eles isto é a vida real..."

"Há um laivo de desespero na sua voz. Enumera as dificuldades e o sofrimento já costumeiros para os iraquianos que vivem em Bagdade. Só têm entre uma a quatro horas de electricidade por dia; não têm água potável corrente; para abastecerem o carro, têm de passar, no mínimo, quinze horas na fila de uma bomba de gasolina."

"Como jornalista, falo frequentemente com pessoas depois de as vidas destas terem sido marcadas por tragédias; depois dos piores momentos, depois de mortes e assassinatos, esforçava-me por ser o mais bem educado possível: «Como se sente?» Por vezes imaginava como, e por que razão, falariam comigo. Agora entendo. A atenção dos outros faz-nos sentir menos desamparados."

"O Iraque enoja-me. Enoja-me pensar que as pessoas que Andi pretendia ajudar contribuíram activamente para a sua morte."

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