Li este livro durante o feriado do 25 de Abril. Fez todo o sentido celebrar a liberdade lendo sobre ela. E este livro é isso mesmo: uma ode à liberdade! Àquilo por que passaram algumas pessoas para que nós, hoje, possamos falar e pensar livremente. Não faço ideia como seria viver nesse ambiente, sem poder expressar as minhas opiniões, viver situações em que o medo impere.
Gostei de sentir e aperceber-me de como seria viver assim, sem a liberdade que vivemos hoje. Ana Cristina soube reproduzir lindamente a época salazarista. As prisões, os movimentos estudantis, a PIDE. As ameaças, o medo, a tortura.
Em relação ao enredo esperava um pouco mais. A história de duas mulheres que se cruzam e que pertencem a polos opostos quanto às suas ideologias políticas. Considero a caracterização destas duas personagens um pouco simplista: uma é essencialmente boa, a outra essencialmente má. Recuso-me a acreditar que o ser humano se reduza a esses extremos. Mas, será que tenho razão? Depois de terminada a leitura fiquei a pensar sobre este assunto.
No entanto, gostei de ler. Gosto dos livros desta autora. Recomendo-os todos.
Terminado em 25 de Abril de 2019
Estrelas: 4*
Sinopse
Um romance poderoso e emocionante sobre duas mulheres que viveram intensamente a ditadura. Leninha, a mais temida e poderosa figura feminina da polícia política portuguesa: a PIDE; e Laura, uma das vítimas que mais sofreu às mãos da terrível agente. Baseado na vida de uma figura tão terrível como fascinante: a mulher que chegou mais alto na hierarquia da PIDE, ainda hoje uma grande desconhecida para a maioria dos portugueses.
Cris
Olá Cris
ResponderEliminarTambém sou fã da Ana Cristina e da época retratada. Estou bastante curiosa em relação a este livro.
Beijinhos
Teresa
Olá Teresa! A parte "histórica" do enredo gostei muito! Beijinho
EliminarOlá querida.
ResponderEliminarNão conheço esta escritora, mas interesso-me muito pelas histórias desta parte da nossa História. Obrigada pela partilha!
Beijocas
Gosto mto da escrita da Ana Cristina! Bjinho
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