Acho que foi o título desta obra que, primeiramente, chamou a minha atenção.
Penso que este livro não é para ser lido com o foco em pormenores técnicos que nos possam parecer irreais ( que "avó" de noventa anos poderia andar 30 km diários?) porque se trata de uma fábula deliciosa! É com o olhar de quem está a ler pura magia que conseguimos apreciar os detalhes que nos são contados pelo autor.
Em muitas coisas fez-me recordar O Principezinho. Uma delas foi o de termos de escutar o nosso coração, de ter esperança, de observar os pequenos detalhes que a vida nos oferece e dar-lhes a devida atenção. Afinal, nada é por acaso, pois não? E não foi por acaso que este livro me veio parar às mãos.
Doña Maru, vive no México numa pequena vila. As horas dos seus dias são passadas a fazer pequenos bolos, os alfajores, que vai oferecendo a quem encontra e, sobretudo, aos meninos de um orfanato a quem visita diáriamente. A sua vida não foi fácil porque ela própria foi criada num. Até que um dia uma notícia inesperada fá-la percorrer alguns km na sua bicicleta à procura de...
E mais não conto! Disponham-se a fazer alguns km com Doña Maru, com a sua idade e com a sabedoria que ela lhe trouxe. Digo-vos já que este é um livro classificado de auto-ajuda. Como tal têm de se preparar para entrar nesta fácula deliciosa e deixar o vosso coração ouvir.
Terminado em 2 de Maio de 2018
Estrelas: 4*
Sinopse
Doña Maru tem noventa anos e uma vida pacata em Oaxaca, México. Percorre diariamente de bicicleta uma longa distância para levar doces, alegria e o seu sorriso às crianças do orfanato. Criada, ela própria, num orfanato, no Chile, de onde fugiu com treze anos, sabe bem o que é estar só no mundo. A vida não foi fácil para ela, mas a velha senhora sempre manteve o caráter rebelde e ouviu os murmúrios do seu coração.
Quando descobre que tem um neto, em Veracruz, decide partir a galope no cavalo de vento a sua velha bicicleta em busca do rapaz numa viagem reveladora do poder dos sonhos.
Com esta fábula cheia de magia, humor e espírito positivo, Gabri Ródenas convida-nos a abrir a caixa dos tesouros que a vida nos oferece - a esquecer o que nos entristece ou o que nos aborrece para abraçarmos uma existência mais emocionante, mesmo que de início isso nos possa parecer desconcertante e insólito. É um convite para vermos a realidade tal como a víamos nos longos verões da nossa juventude, em que tudo resplandecia e o mundo se revelava pleno de aventuras e oportunidades.
Cris
Acabado de ler. Ganhei aqui e não resisti em ler logo. Mágico.
ResponderEliminarQue bom que gostaste! Beijinhos
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