Foi a escrever que descobri que podia e devia escrever. Experimentar é essencial. Tal aconteceu quando empreendi o meu primeiro livro “O Vento dos Outros” aliás, a escrita é uma consequência das viagens que fiz. Tinha muitas histórias e não queria perdê-las no correr do tempo.
E uma vida é tão pouco para conhecer isto tudo… ! O mundo é guloso, quanto mais conheço mais quero conhecer. Sou (somos) privilegiados por dois aspectos – poder viajar; e poder chamar casa a Portugal.
Comecei com 16 anos, aos 19 e 20 fiz dois interails pela Europa. Aos 21 fiz a minha primeira viagem intercontinental. Um destino que passados 10 anos continuo a repetir: Índia. Desde aí já tive oportunidade de conhecer Cabo Verde, América do Sul, Nepal, Malásia, Indonésia, Hong Kong e Macau, Sri Lanka, Austrália, Nova Zelândia…
Tenho um blog chamado “o mundo lê-se a viajar”. Como ler/escrever/viajar são cabeça, tronco e membros da minha aventura, achei que seria um bom nome. Além disso, é uma grande verdade, hão-de concordar comigo…
Ainda continuo deslumbrada com o poder de um livro – a benesse que traz ao cérebro, aos órgãos, aos que nos rodeiam. Lemos um livro porque queremos entreter-nos, compreender melhor o mundo, ou evadir-nos. Escrevo-o com o mesmo intuito. A base de todos os meus livros são histórias verídicas porque já compreendi que nenhuma ficção consegue ultrapassar a realidade."
Raquel Ochoa
Um livro que gostei muito foi "A casa-comboio". Leia aqui a minha opinião.
(Cris)
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