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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Soltas...

"Ao longo de toda a minha vida tive sempre o melhor de tudo, no que comia, no que vestia, onde dormia, como me deslocava. Agora penso como seria fácil para May, a minha mãe e eu, para pessoas como nós - privilegiadas e bem tratadas - morrer no meio da estrada. Não sabemos o que significa viver com quase nada. Não sabemos o que é preciso para sobreviver dia após dia."

"Quando perdemos a nossa pátria, o que conservamos e o que abandonamos?"

"Diz que odeia os comunistas, porque é o que nós temos que dizer, mas ainda ama a terra, a arte. a cultura e o povo da China que não tem nada que ver com Mao, a Cortina de Bambu ou os Vermelhos."

"Travo diariamente uma batalha interior: quero que a minha filha seja patriótica e tenha todas as oportunidades que ser americana lhe trará. Ao mesmo tempo, temo não ter conseguido ensinar Joy a ser filial, educada e chinesa."

"Podemos sempre contar com as pessoas para nos encherem a festa quando estamos em glória, mas nunca devemos sonhar que nos mandarão carvão quando nevar."

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