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sábado, 18 de dezembro de 2010

Soltas...

"Quando se enterra uma criança, o chão abre-se-nos debaixo dos pés, e caímos lá dentro sem opor qualquer resistência quando a escuridão nos enlaça nos seus braços acolhedores, porque não conseguimos imaginar mandar um rapazinho ou uma menina sozinhos e nus para o mundo subterrâneo."

"Quando te ris, os teus olhos brilham, e ficas com a mesmo expressão quando tínhamos sete anos de idade e planeávamos aventuras no nosso bairro. É aquilo que tens de melhor, esse teu riso (...) e, embora provavelmente penses que há em ti outras coisas mais importantes e profundas, não há. Porque essa maneira que tu tens de mudar da dor ou do medo para uma alegria total num instante... como se houvesse dentro de ti uma mola a empurrar-te para o melhor..."

"O salto que deu para o pátio deve ter significado que não houvera portas suficientes a fechar-se atrás dela no decurso da sua vida; tornara-se prisioneira de uma história que não pudera continuar a ler."

"Não disse nada; aprendera ao longo do meu trabalho que há pessoas que são estéreis por dentro - não sentem solidariedade por ninguém. O mais espantoso é que tinham tal e qual o mesmo aspecto que nós."

"O terror encurrala-nos a todos de vez em quando, mas o importante é não deixarmos que construa muros à nossa volta."

"Às vezes precisamos de esperar durante muito tempo para sabermos o significado do que está a acontecer neste preciso instante."

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