Edição/reimpressão: 2003
Páginas: 458
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721051584
Coleção: Clássicos
Um clássico é... um clássico! Como tal este livro não me surpreendeu. Esperava algo de muito bom e foi o que li.
Muito bom mesmo!
É inacreditável como em 1847 se consegue escrever assim, com tanta imaginação e liberdade de pensamento. É certo que os costumes da época se encontram fortemente enraizados na escrita de Charlotte, visível numa certa austeridade mas, paralelamente, encontramos uma liberdade de pensamento e de escrita que nos surpreende. Prendeu-me também toda a história pessoal que a protagonista nos vai contando: história cheia de peripécias e aventuras onde às vezes nos pomos a adivinhar mas nem sempre conseguimos acertar.
O papel da mulher era, ainda, de submissão aos pais e posteriormente ao marido mas Jane Eyre consegue lutar para ter uma vida independente e essa luta deverá ter tido, na época, um papel encorajador para as mulheres de então. Acredito que este livro serviu par abrir e libertar muitas mentalidades mas que terá tido, também, forte oposição por parte de quem essa liberdade não interessava.
É certo que o livro tem um final feliz e, tudo, a certa altura, indica que assim será... mas quem não gosta de um romancezito mesmo à maneira? Não esperem porém ler de uma assentada este livro. São 450 páginas com letra miúda mas, chegado ao fim, estava disposta a ler outro livro desta escritora... se o tivesse cá em casa! Aprovado!
Terminado em 12 de Outubro de 2011
Estrelas: 5*
Sinopse
A Paixão de Jane Eyre, publicada pela primeira vez em 1847, atraiu de imediato a atenção do público da época e dividiu a crítica. Habituada às heroínas de Jane Austen, que pareciam conhecer exactamente o seu lugar na sociedade, a sociedade britânica sentiu-se desconfortável com o personagem feminino criado por Charlotte Brontë: embora as acções de Jane observem o código convencional de comportamento feminino, deixam transparecer também uma poderosa declaração de independência das mulheres.
A Paixão de Jane Eyre é a história de uma órfã que vive com a sua desagradável tia e os seus nada atractivos primos. Mais tarde, colocada num asilo, Jane começa a desenvolver um espírito independente para a época e aprende que a melhor maneira de manter o respeito próprio na adversidade é manter o autocontrole. Esta aprendizagem servir-lhe-á para toda a vida e permite-lhe repudiar noivos, ser auto-suficiente, mudar de identidade e encontrar um seu igual ao nível intelectual e da paixão sexual.
Olá!
ResponderEliminarEstou agora a ler este livro e a gostar muito. ;)
Bjs
Patrícia, eu também gostei muito! E não nos podemos esquecer de quando foi escrito...
ResponderEliminarUm clássico cativante e arrebatador! ;)
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