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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

"Zen, A Arte de Viver Simplesmente" de Shunmyo Masuno

No fim de tarde de 31 de Dezembro, a espera das 12 badaladas fez-me pegar num género de livro que não é habitual comentar aqui no blogue. É escrito por um sumo-sacerdote de um dos mais antigos templos japoneses.

Não deve ser lido a correr, como fiz, mas vai ficar na minha mesa de cabeceira uns tempinhos para que possa abri-lo ao calhas e saborear, aprender e mudar/alterar alguns hábitos. 

Todos estes ensinamentos e práticas, através de um livro, ficam aquém do que se pode aprender na prática mas, às vezes, basta uma chamada de atenção para alguns detalhes para aprendermos a olhar para a vida de um modo diferente. Este ano atípico foi prova disso. 

Vai ficar sim na minha mesa de cabeceira por mais uns tempos embora o livro pertença ao meu filho do meio.

Terminado em 31 de Dezembro de 2020

Estrelas: 4*

Sinopse

Quando chega a casa, provavelmente quer pôr-se à vontade. E quando se descalça, quase de certeza que não pensa duas vezes no assunto. No entanto, se gastar alguns segundos para alinhar os sapatos, estará a praticar zen. Estará a ordenar a sua vida, a “arrumá-la” de forma mais harmoniosa. Ao organizar o espaço físico à sua volta, vai tranquilizar a mente… por breves instantes.

Fará assim tanta diferença na sua vida? Sim, porque se o fizer muitas vezes, vai criar um pequeno hábito. E ao juntar a esse hábito uma série de outros igualmente simples, vai começar a sentir na sua vida aquela tranquilidade e deslumbramento que só raras vezes se sente – como, por exemplo, quando contempla um lago tranquilo.

Há outras práticas recomendadas neste livro. Como sair de casa e observar o pôr-do-sol; andar descalço sempre que possível ou simplesmente plantar uma flor; tudo isso é zen, como nos explica Shunmyo Masuno, sumo-sacerdote de um dos mais antigos templos do Japão.

Quando há anos foi convidado para fazer um programa de televisão sobre zen para crianças, Masuno teve uma ideia. Sendo uma pessoa pragmática (e um designer de jardins de fama mundial), decidiu deixar de lado a filosofia. Explicou antes aos alunos que o zen não se aprende nos livros. E deu-lhes exemplos de como o praticar.

Cris

2 comentários:

  1. Decerto um livro fascinante de ler.
    .
    Saudações amigas

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  2. Não é o género de livros que costumo ler. De qualquer forma, por vezes, há frases ou sugestões que nos fazem pensar.

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