Acredito que a maioria das pessoas, até as que negam, adoram um romance. Por vezes, e com outros contornos ou géneros, o leitor pensa que não é fã de uma história de amor, porém, e até em obras pós apocalíticas, ele vê-se a torcer pelo casal que se forma no desenrolar da história. É nesta nossa natureza romântica que a minha escrita se move. Eu quero escrever histórias com temas variados, mas com um toque de romantismo, pois acredito que o amor e as relações pessoais são os elos que nos destacam.
Na Série Quebrados, que já conta com SORRISOS QUEBRADOS e CORAÇÕES QUEBRADOS, eu espelho esse amor não como a cura dos nossos males, mas a ajuda que nos faz mover. Como, para o ser humano, é importante ter alguém que esteja a caminhar lado a lado.
Vivemos numa sociedade que está a valorizar o individual, a solidão de um like de Facebook ou Instagram, fazendo com que romances como os meus mostrem o quanto precisamos de contacto real; de relações que primam pelo respeito mútuo e amparo em todos os momentos da vida. Porque amar é tão mais do que uma palavra, é estar ali para “o que der e vier”. Deste modo, escrevi CORAÇÕES QUEBRADOS, onde conhecemos a Emília, uma jovem com depressão e marcada pela deficiência física. É nesta sua batalha individual que o leitor deseja que o amor seja o sentimento mais forte, pois ajudará a aniquilar a dor de alguém que é fictício, mas representa milhões de realidades. Não interessa se amamos um bom romance ou não, no final queremos que os bons sejam premiados e o mal seja aniquilado, pois ajuda-nos a acreditar que no quotidiano isso seja possível.
Repetindo: Eu acredito que todos só queremos ser felizes e é isso que eu dou a cada personagem.
Sofia Silva
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