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domingo, 2 de junho de 2019

Ao Domingo com... Nelson Nunes

©Vitorino Coragem

Antes de ser escritor, sou leitor. Foi assim que acordei para as letras, e é assim que continuo a ver-me.

Comecei a ler antes de chegar à escola, graças a um programa infantil do qual era espectador assíduo. Assim que descobri esse mecanismo mágico de entender o que vai nas ideias dos outros, desatei num consumo ávido de livros. Primeiro, com BD, depois com as aventuras juvenis da dupla Alçada/Magalhães e de Blyton e, mais tarde, com os colossais volumes do Senhor dos Anéis. Daí para a frente, percebi que havia uma mundo por ler.

Curiosamente, é nessa altura que me desprendo para a possibilidade de ser eu o autor de textos que outros pudessem ler. Primeiro, escrevi-os para a gaveta. Em seguida, lancei-me a uma licenciatura em Jornalismo, na Universidade Católica Portuguesa, e acabei por enveredar pela imprensa escrita, na extinta revista Focus. Após algumas passagens pela assessoria de imprensa e pela investigação académica, acabei por trilhar o caminho da não-ficção, tendo lançado quatro livros.

A vontade de fazer ficção, essa, é de sempre. E deu o primeiro passo recentemente, com uma ficção autobiográfica chamada Preciosa.

Talvez me interesse a ficção da mesma forma que me interessava o jornalismo: fazendo perguntas, percebe-se o que é ser humano. E gosto da escrita por me fazer chegar a conclusões às quais, de nenhuma outra forma, chegaria. Por isso, enquanto me for possível, escreverei.

Nelson Nunes

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