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domingo, 7 de julho de 2013

Ao Domingo com... Nuno Nepomuceno


«Diz-se que Tessin, o arquitecto do palácio tinha particular orgulho nela. E não é para menos. A escadaria ocidental tem um brilho muito singular. Nevou toda a tarde em Estocolmo e a forma como o amarelo das luzes se reflecte nos degraus de mármore sueco e pórfiro, dá ao espaço um tom dourado no mínimo aconchegante.»


E foi assim, que há alguns anos, escrevi as primeiras palavras da aventura que me traz aqui hoje. Chamo-me Nuno, tenho 35 anos, e sou natural das Caldas da Rainha, embora nunca lá tenha vivido. Passei a infância numa pequena aldeia das redondezas, chamada Carvalhal, e que muitos actualmente conhecem como o cenário da série da RTP1, Bem-vindos a Beirais. Residi no Algarve, algum tempo nos Açores, mas estou de regresso às origens, à região Oeste. Fui um bebé gordinho e simpático, uma criança tímida, um adolescente aplicado e introvertido, e agora, enquanto adulto, resolvi experimentar a escrita.

Já me perguntaram diversas vezes se sou um escritor profissional. Prefiro ser honesto, quando assim acontece. Não o sou.  Escrevo em paralelo com a minha outra profissão, o controlo de tráfego aéreo. E porquê? Boa questão. Porque gosto.  Sinto prazer em escrever, e acho que é a melhor forma que tenho de expressar o que penso. De tal forma, que mesmo na universidade, encontrava sempre modo de complementar as respostas com extensas justificações... E, só aqui entre nós, já lhe contei que sou licenciado em Matemática?

O meu primeiro livro chama-se O Espião Português.  Venceu o Prémio Book.it 2012, e insere-se num género difícil e raro em Portugal, o policial de espionagem. Desde pequeno que sonho com máscaras de silicone, homens que podem ter as mulheres que querem, e heróis que sobrevivem incólumes a perigosas e entusiasmantes cenas de acção sem sequer despentear um fio de cabelo. Mas quando comecei a escrever, resolvi fazer algo diferente. Tentei criar um romance de contrastes e fusões; uma  história contemporânea narrada através de cenários clássicos; um ritmo compulsivo, todavia intimista; e personagens com alma, uma dimensão humana, e altamente emotivas, capazes de apaixonar os leitores.

Têm-me dito que o consegui. Não sei. Espero que sim. A leitura é subjectiva, e conto consigo para me descobrir, e ao meu mundo. Mas, ao melhor estilo dos espiões, aviso desde já que me chamo Nuno, Nuno Nepomuceno, e este artigo não vai autodestruir-se dentro de cinco segundos.  Porém, se o está a ler, então é porque este domingo, o tempo entre os seus livros, está a ser passado... comigo. 

Nuno Nepomuceno

3 comentários:

  1. Parece-me uma óptima sugestão!
    http://strawberrycandymoreira.blogspot.pt/
    Beijinhos,

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  2. Cá está um livro que quero ler. Boa sugestão. Boa semana.

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  3. Mais um domingo em boa companhia aqui no O tempo entre os meus livros :)

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