Edição/reimpressão: 2012
Editor: Livraria Civilização Editora
ISBN: 9789722635240
Mal terminei esta leitura reli o último parágrafo. Já explico a razão que me levou a tal ...
A acção está tão bem desenvolvida e os segredos que durante o livro são motivo de suspense acabam por ser revelados de uma forma tão imaginativa (podiam bem ser reais!) que me agradaram deveras.
No entanto, o destino de um dos personagens é como que esquecido e só no último parágrafo nos é aberta a porta que nos leva a imaginar o que lhe aconteceu, mas de uma forma tão imperceptível que tive de ler com mais atenção esse paragrafo que referi anteriormente, deixando em aberto todo um leque de possibilidades, um futuro para idealizarmos, tal como gosto!
Pleno de imaginação (e de pormenores sobre a Hungria que acredito serem reais) o desenvolvimento da personagem principal, quer no seu carácter quer na sua forma de ver e agir com os outros, está excepcionalmente bem conseguido. Tudo isso fez com que esta leitura fosse lida com verdadeiro prazer.
Gostei especialmente da reviravolta que se efectuou no final e do desvendar dos segredos que nem sequer imaginávamos que existissem...
Terminado em 20 de Agosto de 2012
Estrelas: 5*
Sinopse
Beth Lowe recebe uma encomenda.
Lá dentro há uma carta que a informa da morte da mãe, com quem cortou relações há muito tempo, e um álbum de recortes que Beth nunca tinha visto. Tem um título - Álbum de Verão - e está repleto de fotografias e lembranças reunidas pela mãe para recordar os sete gloriosos verões que Beth passou na Hungria rural quando era criança.
Durante esses anos Beth dividia-se entre os pais divorciados e dois países muito diferentes. A sua encantadora mas imperfeita mãe húngara e o seu pai inglês carinhoso mas reservado, a fascinante casa de uma artista húngara e uma casa de campo sem vida no interior de Devon, Inglaterra. Esse tempo terminou do modo mais brutal quando Beth completou dezasseis anos.
Desde então, Beth não voltara a pensar nessa fase da sua infância. Mas a chegada do Álbum de Verão traz o passado de volta - tão vivo, doloroso e marcante como nunca.
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