Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 150
Editor: Clube do Autor
ISBN: 9789897240263
Quem não conhece Mário Zambujal? Porém confesso que nada tinha lido deste escritor até agora, muito embora tivesse cá em casa As crónicas dos bons malandros!
Possuidor de uma escrita muito peculiar, irónica e cheia de figuras de estilo ( deliciaram-me sobretudo as personificações!), este livro lê-se com verdadeiro prazer! Fiz questão em voltar a trás para saborear algumas frases que, de tão bonitas e/ou cómicas, conseguiram com que risse com gosto!
Com narradores múltiplos este livro relata-nos a história de gente bem portuguesa que vive numa típica rua portuguesa - A Rua de Trás - de um Portugal muito característico e que já não se encontra facilmente.
Alice Vieira, no posfácio, diz-lhe e diz-nos: "Foste capaz de inventar malandros de quem gostamos mais do que se fossem poços de virtudes sem fim; pinga-amores de risco ao meio e brilhantina com quem desejaríamos muitas vezes (inconfessadamente) trocar algumas palavras e, digamos, não só... E foste capaz de inventar uma cidade que todos nós gostaríamos que existisse ainda - e que, por tua causa, ainda às vezes acreditamos que é aquela em que vivemos."
Creio que ao ler este livro vão sentir as palavras de Alice como verdadeiras e ficarão curiosos, tal como eu, em ler a restante obra de Mário Zambujal!
Nota: Agradavelmente surpreendida por ler um romance que não está conforme o acordo ortográfico!
Terminado em 8 de Julho de 2012
Estrelas: 4*
Sinopse
O regresso de Histórias do Fim da Rua, uma novela que decorre numa velha rua de Lisboa, condenada a desaparecer devido aos planos urbanísticos. O mesmo destino parece aguardar o casamento de Sérgio e Nídia, moradores recentes na casa nobre da artéria humilde. Os passos do romance ameaçado cruzam-se com os alvoroços e memórias dos habitantes de sempre, numa narrativa plena de sensibilidade e humor. Mais uma obra onde Mário Zambujal conduz o leitor ao riso, ao sorriso e à reflexão.
Um livro tão divertido e fácil de ler, com o humor e inteligência a que Zambujal nos habituou. Gostei particularmente do capítulo 13.
ResponderEliminarLi faz tantos anos. Mas lembro-me bem da comicidade de Mário Zambujal!
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