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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Soltas...

"Pintar é escrever com a luz. Primeiro deves aprender o seu alfabeto; depois, a sua gramática. Só então poderás ter o estilo e a magia."

"Acendi o candeeiro e mergulhei no mundo para mim irreal do jornal. O nome de Marina aparecia escrito em cada linha. Vai passar, pensei. Pouco a pouco a rotina das notícias acalmou-me. Nada melhor do que ler acerca dos problemas dos outros para esquecer os próprios."

"Observei aquele desconhecido com quem andara a percorrer as ruas durante horas e pareceu-me que o conhecia desde sempre. Disse-lho. Riu e naquele momento, com aquela estranha certeza que só se tem uma ou duas vezes na vida, soube que ia passar o resto da minha vida a seu lado."

"Lembras-te daquele dia em que me perguntaste qual era a diferença entre um médico e um mágico? Pois bem, Mikhail, não há magia. O nosso corpo começa a destruir-se desde que nasce. Somos frágeis. Criaturas de passagem. O que fica de nós são as nossas acções, o bem ou o mal que fazemos aos nossos semelhantes."

"Falou-me das suas dúvidas e dos seus medos, de como uma vida inteira lhe ensinara que aquilo que tinha como certo era uma simples ilusão e que havia demasiadas lições que não valia a pena aprender."

3 comentários:

  1. Vou ter que começar a retirar as frases que mais gosto também. Só que acabo sempre por me esquecer :/

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  2. eu vou apontando conforme leio pq senão esqueço-me,lol!

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  3. Li algures que o próprio autor não soube defenir muito bem como catalogar este livro “Marina” quanto a mim concordo e subscrevo, visto que durante e após a sua leitura acabamos por sentir várias sensações… uma história de encantar para adultos ou uma aventura para adolescentes? também eu não sei catalogar muito bem esta história… mas gostei dela.

    O livro que precedeu “a sombra do vento” e “o jogo do anjo” revela-nos um Zafón ainda à procura de equilibrio, mas o toque tão caracterisco deste magnifico contador de histórias paira sobre ele.

    De novo com Barcelona como pano de fundo, uma cidade que o autor descreve com pormenores de quem apenas a conhece bem, este romance que inclui mistério, policial, crime, e muita fantasia à mistura a ponto de nos fazer crer se o protagonista Oscar Drai, não terá imaginado tudo aquilo (isto porque após revelado o segredo de Mickail a história é torna-se surrealista) mas no fantástico vale tudo.

    Oscar Drai o jovem rapaz que vive num colégio de Barcelona relembra a “sua” história e recorda o primeiro amor.

    Alternando entre o passado e o presente e de como as duas hstórias se irão inter-ligar á semelhança do que aconteceu nos dois livros que sucederam a Marina o autor aguça-nos a voracidade logo nas primeiras páginas, no entanto Marina é mais descritivo do que os seus sucessores (que para mim retira algum fôlego à história).

    No fim acabamos por sentir uma certa nostalgia da história e dos personagens, sensação que tive nos 3 livros deste autor publicados entre nós o que só vem confirmar a grande empatia que Zafón cria entre os seus “filhos” e o leitor.

    No fim… apenas recordamos o que nunca aconteceu!

    (Copy Paste da minha opinião no Página)

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