"Pintar é escrever com a luz. Primeiro deves aprender o seu alfabeto; depois, a sua gramática. Só então poderás ter o estilo e a magia."
"Acendi o candeeiro e mergulhei no mundo para mim irreal do jornal. O nome de Marina aparecia escrito em cada linha. Vai passar, pensei. Pouco a pouco a rotina das notícias acalmou-me. Nada melhor do que ler acerca dos problemas dos outros para esquecer os próprios."
"Observei aquele desconhecido com quem andara a percorrer as ruas durante horas e pareceu-me que o conhecia desde sempre. Disse-lho. Riu e naquele momento, com aquela estranha certeza que só se tem uma ou duas vezes na vida, soube que ia passar o resto da minha vida a seu lado."
"Lembras-te daquele dia em que me perguntaste qual era a diferença entre um médico e um mágico? Pois bem, Mikhail, não há magia. O nosso corpo começa a destruir-se desde que nasce. Somos frágeis. Criaturas de passagem. O que fica de nós são as nossas acções, o bem ou o mal que fazemos aos nossos semelhantes."
"Falou-me das suas dúvidas e dos seus medos, de como uma vida inteira lhe ensinara que aquilo que tinha como certo era uma simples ilusão e que havia demasiadas lições que não valia a pena aprender."
Vou ter que começar a retirar as frases que mais gosto também. Só que acabo sempre por me esquecer :/
ResponderEliminareu vou apontando conforme leio pq senão esqueço-me,lol!
ResponderEliminarLi algures que o próprio autor não soube defenir muito bem como catalogar este livro “Marina” quanto a mim concordo e subscrevo, visto que durante e após a sua leitura acabamos por sentir várias sensações… uma história de encantar para adultos ou uma aventura para adolescentes? também eu não sei catalogar muito bem esta história… mas gostei dela.
ResponderEliminarO livro que precedeu “a sombra do vento” e “o jogo do anjo” revela-nos um Zafón ainda à procura de equilibrio, mas o toque tão caracterisco deste magnifico contador de histórias paira sobre ele.
De novo com Barcelona como pano de fundo, uma cidade que o autor descreve com pormenores de quem apenas a conhece bem, este romance que inclui mistério, policial, crime, e muita fantasia à mistura a ponto de nos fazer crer se o protagonista Oscar Drai, não terá imaginado tudo aquilo (isto porque após revelado o segredo de Mickail a história é torna-se surrealista) mas no fantástico vale tudo.
Oscar Drai o jovem rapaz que vive num colégio de Barcelona relembra a “sua” história e recorda o primeiro amor.
Alternando entre o passado e o presente e de como as duas hstórias se irão inter-ligar á semelhança do que aconteceu nos dois livros que sucederam a Marina o autor aguça-nos a voracidade logo nas primeiras páginas, no entanto Marina é mais descritivo do que os seus sucessores (que para mim retira algum fôlego à história).
No fim acabamos por sentir uma certa nostalgia da história e dos personagens, sensação que tive nos 3 livros deste autor publicados entre nós o que só vem confirmar a grande empatia que Zafón cria entre os seus “filhos” e o leitor.
No fim… apenas recordamos o que nunca aconteceu!
(Copy Paste da minha opinião no Página)