Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 224
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722521802
Colecção: Ficção Contemporânea
Ao ler este livro lembrei-me que, no verão de à dois anos e por sugestão de uma amiga, passei os meus tempos livres a construir puzzles e a ler, claro está!
Não sei se já construíram algum, daqueles bem grandes... Começa-se, quase sempre, pelas peças laterais e vamos fazendo o rebordo, que nos dá a percepção do tamanho final.
Com este livro e, pela forma como está organizado, senti que estava a construir um. Os capítulos pequenos, alternam de narrador (Stevie e Michael) e misturam o passado com o presente, pedindo-nos uma atenção reforçada, tal qual um puzzle... Os acontecimentos vão-nos sendo revelados aos poucos, o antes e o depois combinados numa escrita fluída e simples, mas bela: "Por vezes demoramos a vida inteira a encontrar as palavras certas".
O resultado é uma história de amor que a guerra e a vida fez questão se separar, bonita e um pouco triste. Um "puzzle" que necessita de nos afastarmos um pouco, depois de terminarmos a leitura, para saborearmos melhor o produto final.
Comprei este livro sobretudo pela capa, que achei lindíssima, mas não me enganei quando ao seu conteúdo. Valeu a pena!
Terminado em 5 de Novembro de 2010
Estrelas: 4*
Sinopse
Stevie, que ficou viúva recentemente, sabe que tem de contar a verdade à família, mas o passado é complicado e difícil de desenredar.
Michael deixou o seu diário esquecido numa caixa de sapatos, à espera da sua partida iminente para o hospital. Nunca teve jeito para pôr os acontecimentos em palavras, sente-se mais à vontade com os estalidos do código Morse. Contudo Anna, uma jovem auxiliar de acção médica, tem a paciência e a ternura para o convencer a contar a sua história.
E assim começa.
Comovente e de leitura compulsiva, esta é a história inesquecível de Stevie e Michael, amantes vulgares, separados pelos acontecimentos invulgares da guerra.
Fiquei super curiosa depois desta crítica!!
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