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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Soltas...

"Toda aquela dor, todas aquelas lágrimas... Não era que não estivesse à espera, mas subestimara-lhes a intensidade. Era como se um cobertor, grosso e escuro, as envolvesse a todas. Amanda não sabia que iria ter dificuldade em respirar, não imaginava que o sofrimento seria tão envolvente, tão total e tão permanente."

"Porque será que, de vez em quando, precisamos de ver as pessoas que nos são mais próximas através dos olhos dos outros para nos lembrarmos de como são fantásticas?"

"Tive os meus sonhos, alguns realizaram-se, outros não. Mas eram os meus sonhos. Vocês têm de ter os vossos. Criem-nos, apreciem-nos e nunca desistam deles. Façam algo de que gostem."

"Não me lembro de ver um único gesto de afecto entre os meus pais. O que os unia, se é que algo os unia, além da necessidade e do hábito, só se exprimia por trás de portas fechadas. (...) Acontecia, simplesmente, que a nossa casa era seca. Disso extraí a resolução de que a minha própria casa, quando a tivesse, seria exactamente o contrário."

"Lembro-me da primeira noite que adormecemos sem fazer as pazes. Creio que isso foi o princípio do fim. Não façam isso, está bem? Não adormeçam sem fazer as pazes."

Mark sabia também que o seu desgosto estava a mudar de forma. As lágrinmas ainda lhe vinham aos olhos com facilidade, e as noites eram frequentemente intermináveis. A sua dor ainda era real, por vezes mesmo física. Mas agora havia um futuro que não havia uma ano antes. (...) O desgosto não desapareceria, mas iria melhorando, um bocadinho de cada vez, até se transformar apenas numa parte do seu ser, em vez de o dominar inteiramente."

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