Gosta deste blog? Então siga-me...

Também estamos no Facebook e Twitter

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

"O Dia Em Que Perdemos a Cabeça" de Javier Castillo

A convite da editora Suma de Letras fui ao Instituto Cervantes no fim da tarde de ontem para ouvir o autor falar sobre esta obra, do seu processo de construção, do tempo despendido no planeamento e na escrita do enredo deste livro. Muito simpático e falador, Javier Castillo, contou, por exemplo que escreveu este thriller durante o seu percurso diário de casa para o seu emprego e vice-versa. Um fim de tarde muito agradável - fotos abaixo.

Em relação ao livro refiro-vos que possui um começo arrojado e fulminante que prende o leitor logo na primeira página. Durante a leitura as mudanças de rumo são frequentes e, por isso, nem cheguei a desconfiar do que se iria passar nas páginas seguintes. Os capítulos curtos, cirúrgicos, reflectem o desejo do autor em criar um enredo cheio de reviravoltas e interesse. 

Confesso que a dada altura achei que uma das explicações criadas para revelar a razão da existência das mortes que se verificaram, era um pouco doida, com pouco realismo mas tudo no final se encaixa perfeitamente e faz sentido.

Terminado em 17.02.2019

Estrelas: 5*

Sinopse
Centro de Boston, 24 de Dezembro, um homem caminha nu, trazendo nas mãos a cabeça decapitada de uma jovem mulher.

O Dr. Jenkins, director do centro psiquiátrico da cidade, e Stella Hyden, agente do FBI, vão entrar numa investigação que colocará em risco as suas vidas e a sua concepção de sanidade. Que acontecimentos fortuitos ocorreram na misteriosa Salt Lake City há dezassete anos? E por que estão todos a perder a cabeça agora?

Com um estilo ágil e cheio de referências literárias- Garcia Márquez, Auster e Stephen King - e imagens impactantes, Javier Castillo contruiu um thriller romântico narrado a três tempos que explora os limites do ser humano e rompe com a estrutura tradicional dos livros de suspense.

Amor, ódio, estranhas práticas, intriga e acção trepidante inundam as páginas deste thriller romântico, que se converteu num fenómeno editorial antes da sua publicação em papel.

 





Cris

Sem comentários:

Enviar um comentário