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terça-feira, 22 de maio de 2012

A convidada escolhe...Nunca me esqueças

Ainda hoje, passados alguns anos me recordo da história deste livro, de como ele me surpreendeu pela positiva e de como essa escritora me "encheu as medidas" com a sua forma de escrever e a sua imaginação! A ler! (Cris)


"Não foi imediata a minha atração pelos livros desta autora… as capas pareciam demasiado lamechas (!) mas, com a leitura deste livro, reconheço que o meu julgamento era sem fundamento. Aprendi a que primeiro tenho que dar a oportunidade (ler pelo menos um ) e, só depois, tirar as conclusões!

Fiquei realmente surpreendida com este romance! E, mais ainda, quando nas notas finais a autora diz ser verídico… Embora relatando situações de extremas dificuldades, a maioria desumanas, somos levados no desenrolar da história … (também me vi na Austrália!), e a realidade parece entrar pelos nossos olhos.

Quantas lições (!) se podem retirar deste livro. Ultrapassando o tempo em que se passou (séc. XVIII) encontramos aplicações aos dias de hoje: a coragem, a amizade e a esperança num futuro melhor, custe o que custar.

Que dizer do imenso amor, da protagonista, por todos os que a rodeiam? São provas consecutivas de desprendimento, tenacidade e luta para ajudar os que amava, tentando providenciar os elementos mais básicos que a todos faltavam …. Um exemplo incrível de altruísmo! De igual modo é fascinante o amor pela sua família.

A escritora relata com minucia, mas sem nos entediar, tantos e tantos pormenores da imensa aventura por que passaram os condenados ingleses, irlandeses….. aquando da sua deportação para terras longínquas. Como nascem amizades na adversidade…como elas ajudam a passar os mais inimagináveis perigos.

Gostei muito deste livro e, mais uma vez, dou a mão à palmatória: estava a perder uma grande escritora!"

Ana Bento

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