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quinta-feira, 10 de junho de 2021

"Luto" de Eduardo Halfon

Livro pequenino, lido, talvez erradamente, num dia. São 106 pág. apenas mas devem ser lidas devagar para lentamente as apreciar. 

Recordações de infância que não correspondem bem ao sucedido, uma busca pelo passado, pelas memórias de uma morte que sempre foi assunto tabu para a família, leva o protagonista à procura do que realmente aconteceu ao irmão do seu avô. Segredos desenterrados.

Escrita consistente, elegante e prazerosa. 

Terminado em 31 de Maio de 2021

Estrelas: 4

Sinopse

Halfon viaja até à velha casa dos avós, nas margens do lago de Amatitlán, onde em criança costumava passar os fins de semana antes de a família se transferir para a Florida, devido à violenta situação política vivida na Guatemala em princípios da década de 1980. A partir do momento em que pisa o Amatitlán, tudo aquilo que o cerca desencadeia um turbilhão de memórias de infância - algumas ligadas à sua infância na Guatemala, outras dos primeiros anos passados nos Estados Unidos. Em subtis mas magistrais pinceladas, as recordações de Halfon vão-se conjugando aos poucos para desvendar segredos familiares profundos: a história de Salomón ou, talvez mais rigorosamente, a ausência dessa história, uma vez que ninguém na família falava abertamente dele. E aos poucos começamos a ver as informações dispersas que Halfon conseguiu reunir em criança.

Com Luto, traduzido por José Teixeira de Aguilar, Eduardo Halfon regressa ao universo que tem vindo a construir há anos em torno da personagem chamada Eduardo Halfon - que pode ou não ser o autor - e da história da sua família. Desta feita, centra-se no lado paterno da família: emigrantes judeus libaneses que se radicaram nos Estados Unidos e na Guatemala. 

Cris

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