Uau! É o que me apetece dizer sobre este livro. E repeti-lo vezes sem conta! Tanto para dizer, tanto que este livro faz sentir!
É verdadeiramente aterradora a premissa deste livro! Se nunca ouviram falar nele, não leiam a sinopse para que não venham a saber mais do que o necessário. É maravilhoso entrar num livro e podermos ser surpreendidos pela trama, pelos personagens e, sobretudo, pela forma como o título se mescla na perfeição com o sentimento perturbador que a personagem principal, também narradora, sente em relação a si e em relação à sua filha pela qual nutre sentimentos tão contraditórios.
É um thriller psicológico narrado, maioritariamente, por uma mãe que tenta a todo o custo não perceber até que ponto a sua intuição em relação à sua filha está correcta. Com uma escrita envolvente, vemos confirmados os nossos maiores medos.
Bisavó (Etta), avó (Cecília), mãe (Blyte) e filha (Violet). Até que ponto estão ligadas por esse sentimento que é suposto uni-las, o amor? Ser mãe significa querer sê-lo? Numa família disfuncional onde começa e acaba o amor?
Muitas questões se colocam, sobretudo do foro psicológico, outras tantas se explicam. No fim, um final que pode não agradar a todos porque deixa uma porta aberta para o... terror?
Perturbador, envolvente e misterioso! Terrivelmente bom! Amei de verdade! Não aconselho a estômagos fracos. Afinal, o que é verdade ou mentira?
Terminado em 29 de Maio de 2021
Estrelas: 6*
Sinopse
Blythe Connor está determinada a ser a mãe afectuosa e solidária que nunca teve. No entanto, no auge dos esgotantes primeiros dias de maternidade, Blythe convence-se de que alguma coisa não está bem com Violet. Com o passar do tempo, a sensação agrava-se: a filha é distante, rejeita o afecto e revela-se cada vez mais perturbadora.
Ou estará tudo apenas na cabeça de Blythe? O marido diz que ela está a imaginar coisas. Quanto mais Fox ignora os seus receios, mais ela se questiona sobre a sua própria sanidade mental.
Quando nasce o filho mais novo, tudo parece melhorar: Blythe sente com Sam a ligação que sempre imaginou; Violet acalma e parece adorar o irmão mais novo. Mas, de repente, tudo muda e Blythe não poderá mais ignorar a verdade sobre o seu passado e sobre a sua filha. Onde está a verdade quando tudo tem duas caras?
Cris
Dá que pensar: Dois filhos, criados - na opinião dos pais - da mesma forma e, quando crescidos/adolescentes/adultos, com comportamentos tão díspares em relação aos pais.
ResponderEliminarDá mesmo que pensar onde pode existir o erro se é que existe.
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Abraço de amizade poética.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Fiquei com vontade de ler. Muito obrigada pela sugestão!
ResponderEliminarTambém gostei Cris!
ResponderEliminarAchei-o aterrador! Questionamo-nos até que ponto a narradora está a ser sincera e honesta ou até que ponto ela tem razão...
EliminarVerdade!
EliminarMuito interessante!! :)
ResponderEliminar-
Não deixarei o meu silêncio denunciar
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Uma excelente noite
Beijos