Os
livros que Mário Zambujal escreveu (ou vai escrever) possuem um lugar
cativo nas minhas estantes! Quem já leu algum sabe do que falo. A sua
escrita é única, sui generis. A ironia e o sentido de humor banham-se
nestas águas como se nelas tivessem nascido, naturalmente. A escrita do
autor reconhece-se facilmente, querendo com isto dizer que ela é
especial, musical mesmo!
A
história é simples e uma questāo impōe-se no decorrer deste pequeno
romance que se lê em poucas horas: um amor que encontra barreiras, dura,
mesmo depois delas terminarem? Ou é precisamente esses impedimentos que
levam a que os dois apaixonados se mantenham juntos? Romão e Juliana,
sāo dois jovens cujas famílias nāo se podem ver. Qualquer analogia que o
leitor faça com a história de "Romeu e Julieta" fica, a dada altura,
pelo caminho visto que o desenlace é bem diferente, sendo fruto de uma
imaginaçāo fértil e algo que, creio, foi bem pensado para que o leitor
nāo achasse que mais uma vez se repetiria o fim trágico dos apaixonados.
E, no entanto, nem tudo é um mar de rosas...
Para
os fâs de Mário Zambujal nāo preciso de recomendar este livro. Para
quem nunca leu nada deste autor, (eu adoro a sua escrita! Sou por isso
suspeita) podem começar com este ou talvez o Serpentina. Foi dos últimos
que li e gostei tanto ou mais que este. Fica a sugestāo.
Terminado em 18 de Janeiro de 2017
Estrelas: 5*
Sinopse
Com "Romão e Juliana" vamos ao reinado de D. João V, ele próprio protagonista de aventuras galantes, ficou célebre a que manteve com Soror Madre Paula Teresa de Almeida, Madre do Convento de Odivelas. De igual liberdade não gozam Romão e Juliana pelo que tentam vencer as barreiras em peripécias sucessivas. Fiel ao seu consagrado estilo narrativo, pleno de imaginação e humor, Mário Zambujal traz-nos uma nova e apaixonante história.
Com "Romão e Juliana" vamos ao reinado de D. João V, ele próprio protagonista de aventuras galantes, ficou célebre a que manteve com Soror Madre Paula Teresa de Almeida, Madre do Convento de Odivelas. De igual liberdade não gozam Romão e Juliana pelo que tentam vencer as barreiras em peripécias sucessivas. Fiel ao seu consagrado estilo narrativo, pleno de imaginação e humor, Mário Zambujal traz-nos uma nova e apaixonante história.
Cris
Li o Serpentina este mês :)
ResponderEliminarE gostaste, Carla? :)
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