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segunda-feira, 20 de junho de 2016

"As Raparigas Esquecidas" de Sara Blædel

Receber este exemplar de avanço foi uma surpresa tão boa que, estando prestes a partir para umas mini férias na Escócia, levei-o comigo juntamente com outro livro. Sim, porque não levar livros quando vou de férias é coisa que não me passa pela cabeça. Confesso que ainda não estou perdida de amores pelos e-readers, embora tenha um, cheio até mais não de obras que quero ler... Se tivesse de ir para fora por um largo tempo talvez optasse por levar comigo esse dispositivo. Para já, prefiro o livro em formato papel. Mas, como estava a contar, este exemplar foi passear um pouco por Glasgow, Edimburgo, Largs e Stirling.

É uma leitura que se faz rápida, sendo a personagem principal uma mulher polícia, Louise Riks, que investiga a morte de uma mulher desconhecida cujo cadáver apareceu numa floresta. A empatia que se cria logo nas primeiras páginas com a investigadora é grande, talvez porque percebamos de imediato que é uma mulher com um passado complexo, com fragilidades não resolvidas, tornando-a muito credível porque humana.

Acompanhamos lado a lado a sua investigação o que aumenta a empatia com essa personagem, a sua família e seus amigos. A trama evolui num crescendo que, embora espectável, é lido com muito prazer e suspence. Há sempre um pormenor que falta, uma ponta por desvendar. O final fica um pouco em aberto, no que concerne à história pessoal de Louise, ficando a curiosidade "ligada" para um próximo livro, o que achei inteligente.

Possuindo uma escrita fluida, a autora alia uma pitada de romance entre as personagens com a descrição de pormenores macabros, muito gráficos e até mórbidos ligados à investigação, conseguindo assim que leitores com diferentes gostos possam sentir interesse por esta leitura.
Um policial nórdico que vale a pena ler! Experimentem. Sai hoje dia 20!





Terminado em 18 de Junho de 2016

Estrelas: 4*+

Sinopse

Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro.
Numa floresta da Dinamarca, um guarda-florestal encontra o corpo de uma mulher. Marcada por uma cicatriz no rosto, a sua identificação deveria ser fácil, mas ninguém comunicou o seu desaparecimento e não existem registos acerca desta mulher.
Passaram-se quatro dias e a agente da polícia Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, continua sem qualquer pista. É então que decide publicar uma fotografia da misteriosa mulher. Os resultados não tardam. Agnete Eskildsen telefona para Louise afirmando reconhecer a mulher da fotografia, identificando-a como sendo Lisemette, uma das «raparigas esquecidas» de Eliselund, antiga instituição estatal para doentes mentais onde trabalhara anos antes.
Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.

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