Com uma capa sugestiva, uma sinopse que deixava antever uma trama passada durante um periodo da história sobre o qual me apaixonei há muito tempo e que nunca me canso de ler (o Holocausto) este livro estava na minha wish list mal o vi.
Aprender um pouco mais com a leitura de um livro dá-me um verdadeiro prazer. E os romances de época possuem quase sempre algo que desconhecemos ou pelo menos que já não nos lembrávamos e que é bom relembrar, sendo que em ambos os casos, a leitura é como que uma tomada de consciência dos valores e dos factos de então.
Se, em certas passagens, esta obra parece um romance leve, outras há que nos transportam para o tempo em que Lisboa era um "paraíso" para todos os que fugiam do regime hitleriano. Confesso que foi por esta razão que a trama me prendeu.
Ethel, judia holandesa e Edgar, jovem traficante de volfrâmio, apaixonam-se rapidamente. Quase "à primeira vista'! Gostei, sobretudo, quando o romance adquire uma maior consistência e se torna mais plausível, mais real. Jogando entre dois espaços temporários, o autor manipula com mestria dados históricos e um doce romance, facto que nos prende irremediavelmente.
Se gostarem de ler sobre esta época e vos apetecer ler algo que faz a ponte entre um apaixonado romance e um periodo muito doloroso da História, então este é o vosso livro!
Terminado em 17 de Janeiro de 2015
Estrelas: 4*
Sinopse
Uma história de amor entre uma jovem judia em fuga e um traficante de volfrâmio, passado durante a II Guerra Mundial entre a famosa estação de comboios de Canfranc e Lisboa. Tomar o comboio para Lisboa é visto por Ethel, 18 anos, holandesa, judia de ascendência portuguesa em fuga desde Paris, como um perigoso e arriscado passo para um amanhã cintilante de liberdade e para uma existência feliz ao lado da paixão de uma vida: Edgar. Mas em Lisboa, os alemães e os negociantes de volfrâmio adstritos às forças do regime fazem-nos regressar à condição de fugitivos. Uma história de ajuste de contas com o passado.
No tempo marcado por esta fuga e esta chegada, Ethel, Amanhã em Lisboa é uma história de amor entre uma judia e um traficante de volfrâmio que começa em Canfranc, a famosa estação ferroviária nos Pirenéus, posto de fronteira franco-espanhola, controlado pelos alemães durante a II Guerra Mundial, mas por onde refugiados judeus, espiões, intelectuais, artistas e escritores banidos tentam, apesar de tudo, a fuga para território livre.
Tomar o comboio para Lisboa é visto por Ethel, 18 anos, holandesa, judia de ascendência portuguesa em fuga desde Paris, como um perigoso e arriscado passo para um amanhã cintilante de liberdade e para uma existência feliz ao lado da paixão de uma vida: Edgar. Mas em Lisboa, os alemães e os negociantes de volfrâmio adstritos às forças do regime fazem-nos regressar à condição de fugitivos.
Também tenho uma verdadeira paixão por livros sobre o Holocausto....
ResponderEliminarMais um a acrescentar á lista!!
Beijoca
Teresa
Este não é pesado, Teresa! Lê-se bem.
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