Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 160
Editor: Livros Quetzal
ISBN: 9789725649244
Coleção: Serpente Emplumada
Foi uma leitura simpática esta, mas não me empolgou verdadeiramente. Estamos em 1962, Califórnia. George, o protagonista desta história, é confrontado com a morte do seu amante e companheiro de uma vida, morto num acidente de automóvel. Reage, resiste, mas deixa-se afundar, muitas vezes, por estados de alma onde imperam a raiva e a tristeza. Estes estados de mau-humor, seguidos de arrependimento, são contrabalançados por estados de euforia, onde se questiona acerca da sua vida. É de luto que se fala aqui e bem. De luto sobre um companheiro do mesmo sexo. Este tema da homossexualidade é tratado, aqui, de uma forma simples e directa.
Mas, como disse anteriormente, faltou qualquer coisa que mexesse mais comigo...
Terminado em 8 de Março de 2011
Estrelas: 3*
Sinopse
Celebrado como a obra-prima de Christopher Isherwood, Um Homem Singular conta a história de George Falconer, um professor de inglês de meia-idade destroçado pela morte súbita do amante de longa data. Numa Califórnia suburbana dos anos 1960, George Falconer tenta reaprender a viver, cumprindo os gestos diários e os rictos sociais. E observa-se com o distanciamento de um estranho e com a premência de encontrar em si alguma coisa reconhecível do seu passado. Com uma clarividência e humor extraordinários, Christopher Isherwood mostra a determinação de George em continuar a viver (e não morrer de saudade de Jim), evocando os prazeres inesperados que a vida apesar de tudo reserva, e a capacidade que temos de superar a perda e a alienação. Um Homem Singular foi recente adaptado ao cinema, no filme homónimo de Tom Ford.
Por vezes é mesmo isso que falta para transformar uma leitura mediana numa leitura excepcional.
ResponderEliminarMelhores livros virão! ;)
Bjs
È, Fernanda, faltou o clic!
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