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terça-feira, 22 de maio de 2012

Convite Esfera dos Livros - Portugueses no Holocausto


A convidada escolhe...Nunca me esqueças

Ainda hoje, passados alguns anos me recordo da história deste livro, de como ele me surpreendeu pela positiva e de como essa escritora me "encheu as medidas" com a sua forma de escrever e a sua imaginação! A ler! (Cris)


"Não foi imediata a minha atração pelos livros desta autora… as capas pareciam demasiado lamechas (!) mas, com a leitura deste livro, reconheço que o meu julgamento era sem fundamento. Aprendi a que primeiro tenho que dar a oportunidade (ler pelo menos um ) e, só depois, tirar as conclusões!

Fiquei realmente surpreendida com este romance! E, mais ainda, quando nas notas finais a autora diz ser verídico… Embora relatando situações de extremas dificuldades, a maioria desumanas, somos levados no desenrolar da história … (também me vi na Austrália!), e a realidade parece entrar pelos nossos olhos.

Quantas lições (!) se podem retirar deste livro. Ultrapassando o tempo em que se passou (séc. XVIII) encontramos aplicações aos dias de hoje: a coragem, a amizade e a esperança num futuro melhor, custe o que custar.

Que dizer do imenso amor, da protagonista, por todos os que a rodeiam? São provas consecutivas de desprendimento, tenacidade e luta para ajudar os que amava, tentando providenciar os elementos mais básicos que a todos faltavam …. Um exemplo incrível de altruísmo! De igual modo é fascinante o amor pela sua família.

A escritora relata com minucia, mas sem nos entediar, tantos e tantos pormenores da imensa aventura por que passaram os condenados ingleses, irlandeses….. aquando da sua deportação para terras longínquas. Como nascem amizades na adversidade…como elas ajudam a passar os mais inimagináveis perigos.

Gostei muito deste livro e, mais uma vez, dou a mão à palmatória: estava a perder uma grande escritora!"

Ana Bento

Passatempo "Sapatos italianos"

O tempo entre os meus livros em parceria com a Editorial Presença tem para oferecer um exemplar deste livro do famoso autor de policiais, Henning Mankell.

Desta vez trata-se de um romance que aborda temas como  o amor, a perda, a redenção e a auto-descoberta. Curiosos?

Para se habilitarem só têm de responder acertadamente às questões que se seguem, de obedecer às regras habituais e de terem um pouquito de sorte!

O passatempo decorre até ao dia 28 de Maio.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Experiências na cozinha... Receitas em 15 minutos

Já experimentei algumas receitas deste livro e todas elas ficaram muito saborosas e realmente ficaram prontas num instante!

Sábado foi a vez de "Massa com salsicha fresca e espinafres" e como podem ver pela receita ficou muito apetitosa!


Querem que vos conte como fiz?

A massa é cozida al dente, as salsichas frescas cortadas em pedaços e cozinhadas numa cebolada até ganharem cor.  Os espinafres, depois de descongelados, são misturados com a cebolada e as salsichas . Deixa-se cozinhar mais 2 m. Junta-se sal pimenta e um pct de natas. Mistura-se e envolve-se com a massa. Uma delícia!


Domingo foi a vez do peixe! Escolhi "Salmão grelhado com curgete marinada".
Grelha-se o salmão. Com o ralador da "cenoura", como eu lhe chamo, corta-se a curgete às tiras. Numa tigela mistura-se o sumo e a raspa de 1 limão, azeite, vinagre e 1 colh. de café de açúcar fino.
Junta-se 2 colh. salsa picada.
Envolve-se este molho na curgete. E não é que parece massa?  Gostei muitíssimo deste acompanhamento!

Aprovado este livro onde os legumes não ficam de fora!

domingo, 20 de maio de 2012

Passatempo "O querubim azul"

Para conhecermos um pouco melhor a obra de Rui Guedes, o autor que esteve connosco a tomar uma café, hoje às 13 horas, com a rubrica Ao Domingo com... temos para sortear um exemplar deste livro, a todos os seguidores do blog.

Este passatempo, que conta com a colaboração da editora Papiro, decorre até ao dia 26 de Maio.


Boa sorte!

Ao Domingo com... Rui Guedes


"Nasci em 1970, numa localidade de nome Amora, na margem sul do Tejo. Se lhe retirarmos o ultimo a, fica Amor. E foi, de facto, com amor que fui crescendo numa altura em que as brincadeiras ainda tinham muito pouco de virtual. E ao reinventá-las, tendo por base o cinema, a literatura e outras artes populares fui desenvolvendo assim a minha criatividade.


Formei-me em engenharia eletrotécnica, não percebendo na adolescência, que essa mesma criatividade era a minha maior valência. Podia ter sido publicitário, marketeer, escritor. Mas a razão sobrepôs-se ao coração e fiquei-me pela ciência do engenho e não da comunicação. Mais tarde, o instinto sobrepôs-se à razão ficando um coração cheio de sonho. Tirei uma pós-graduação em comunicação e imagem e passei a ver a vida a cores, e não através de um filtro monocromático que me desvirtuava a realidade. Porém esta, nunca consegui alterar, como uma daquelas pessoas, que por muito que se lhe peça para não nos chamar de engenheiro, ela recorrentemente diz “Sr. Engenheiro…”.


Tive três filhos gémeos, uma dos quais com surdez profunda bilateral. E nem toda a criatividade do mundo conseguiria mudar este facto. Mas a ciência, como que em reconciliação comigo, perdoando-me a traição do desejo da comunicação, dotou-a de uma cóclea artificial estando já, com 7 anos, muito perto da verbalização dos irmãos de igual idade.


E foi exatamente este episodio menos bom da experiencia da paternidade que me impeliu a criar uma história à roda de um pai ausente e uma criança deficiente. O meu romance “O Querubim Azul” tendo um fundo autobiográfico é uma ficção contagiante sobre sentimentos e por vezes a falta absoluta deles que nos caracteriza mais e mais como espécie humana.


Qualquer deficiência de um filho para um pai ou mãe é avassaladora, desde a mais simples à mais dilacerante. No meu caso literário, a deficiência que escolhi, fez-me amplificar a raiva e ódio que senti, podendo apenas imaginar o que sentiria se fosse o pai do Martim, não sendo porém o Ricardo Riso. Muita critica social, económica e politica envolta numa linguagem crua e sem tabu por sexo ou religião, mas também revestida de humor, fazem d’ “O Querubim Azul” um livro absolutamente contemporâneo; em que a ampulheta da humanidade está cheia de uma areia fina, material, egoísta, estando por seu turno  a sua camara superior num vácuo de indiferença. Este livro, através de um sopro de esperança, tenta desequilibrar o seu eixo, que de certa forma rode 180º, transformando a pirâmide arenosa, agora invertida, no mais nobre e sólido valor humano: o Amor.


Ao escrevê-lo, acabei por concretizar parte do sonho, tendo mesmo que às vezes pedir àquelas pessoas que me tratam por escritor para não o fazerem, embora elas acabem sempre por me chamar de “Sr. Escritor…”…"


Rui Guedes

sábado, 19 de maio de 2012

Convite Esfera do Caos


Anúncio Presença - J.K.Rowling


Um Livro numa frase




"Recordo-me de ser então uma mulher esquiva e silenciosa, mas aberta à ideia de futuro, atenta ao que se passava à minha roda e ao mais que dissesse respeito ao mundo. Ansiosa por estudar e ler, por conseguir abarcar desde a Ciência à Literatura, da Filosofia à Matemática e à  Física. Demorando-me com especial apetência pelos universos dos versos, da Astronomia e da Botânica; debruçando-me sobre obras decisivas e fascinantes, a aprender com Galileu. Ptolomeu e Aristóteles, com Voltaire e Rousseau, com Goethe e Schiller, com Maquiavel e Descartes..."

In "As luzes de Leonor" de Maria Teresa Horta, pág. 500

Frase escolhida por: Marília Gonçalves, convidada do blog

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Novidade Presença


Data de Publicação: 15 Maio 2011

«Mankell sempre foi um escritor ambicioso, mas este romance supera em absoluto toda a sua obra anteriormente publicada.»
Sunday Times

Henning Mankell afasta-se do género policial a que já nos habituou para refletir neste romance sobre temas como o amor, a perda, a redenção e a auto-descoberta.

Fredrik Welin passou os últimos doze anos da sua vida numa ilha do Báltico rodeada de gelo, tendo como única companhia o seu cão e a sua gata, e como única visita o carteiro. Um dia, vê uma figura aproximar-se lentamente e percebe que nada voltará a ser o mesmo. A pessoa que vem perturbar o seu exílio autoimposto é Harriet, a mulher que ele abandonou sem qualquer explicação há quase quarenta anos. Harriet diz vir obrigá-lo a honrar uma promessa que ele lhe fizera, mas Fredrik está prestes a descobrir que o seu reaparecimento esconde outra surpresa...

Sapatos Italianos é o novo romance de Henning Mankell, autor do protagonista da série televisiva "Wallander", e cujas obras já venderam mais de 30 milhões de exemplares em todo o mundo.

Passatempo em breve!

Na minha caixa de correio

        

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Novidade Civilização

Maydala Express 
de Pierdomenico Baccalario e Davide Morosinotto

É meio-dia na estação ferroviária da Cidade Cinzenta. A pequena e ruiva Finally, munida do seu bilhete, 
apresenta-se na plataforma 1001 para apanhar o Maydala Express e começar uma viagem extraordinária  rumo ao sul, até à Estação Mais Longínqua do Mundo.

Novidade ASA


DESTINO: FRANKFURT
de Agatha Christie

Durante uma escala no aeroporto de Frankfurt, o diplomata Sir Stafford Nye conhece uma misteriosa mulher que lhe confessa correr perigo de vida.
Todavia, este não será o único encontro entre ambos. Já em Londres, os seus caminhos parecem cruzar-se constantemente e, de todas as vezes, a mulher tem uma identidade diferente. Sir Nye percebe então que se envolveu involuntariamente numa rede de espionagem internacional.
Num mundo onde ninguém confia em ninguém e nada é o que parece, Sir Nye tem pela frente um inimigo poderoso… e invisível!    

Convite Alphabetum


A convidada escolhe... As luzes de Leonor


A vida da Marquesa de Alorna, pela sua vida atribulada, foi tema escolhido por mais de um escritor(a). Lembro-me que ainda tenho na estante o último de Maria João Lopo de Carvalho também sobre a vida desta mulher... e que vida! Nenhuma obra a poderia contar em meia dúzia de páginas...

"Foi um  longo prazer ler este livro com 1053 páginas, demorei dois meses a conclui-lo, porque gosto de ler saboreando as palavras, pesquisando na net sobre o que me interessava aprofundar.

"As Luzes de Leonor" não é uma biografia, é um romance, que revela um elevado rigor histórico o que explica que a autora, Maria Teresa Horta, tenha investigado durante treze anos para nos presentear com este soberbo livro sobre a vida de Leonor de Almeida, neta dos Marqueses de Távora, condessa de Oeynhausen e marquesa de Alorna.

Com uma grande plasticidade esta história é nos contada a várias vozes, entre outra formas, por um narrador; pela avó marquesa de Távora; por D. Leonor nas suas memórias, ou pelos seus escritos em cadernos e diários, por poemas de sua autoria e por documentos e cartas escritas por si e seus familiares e amigos.

Este livro desperta os nossos sentidos levando-nos quase a sentir os cheiros das ruas, das casa, das pessoas, dos doces conventuais; as cores da natureza, dos jardins com as suas infinitas fragrâncias; as texturas dos tecidos das roupas de casa e das dos guarda-roupa de uma forma rica e pormenorizada.
É um livro que nos dá a verdadeira dimensão da riqueza da língua portuguesa, tantos nomes maravilhosos que se descobrem ou redescobrem ao longo desta leitura, é um livro magnificamente escrito.

Encarcerada num convento com a sua mãe e irmã durante 18 anos por pertencer à família Távora, os primeiros anos da vida desta mulher, não levariam a supor que poderia desenvolver um gosto tão forte, quase uma obsessão,  pelas letras, ciências e artes, e até pela política.

Senhora de uma grande beleza mas sobretudo de uma enorme inteligência, Leonor não se conformou nunca com o papel atribuído ás mulheres fidalgas do seu tempo, impondo-se pela sua forte presença e cultura. Determinada a ser dona do seu destino, casa contra a vontade do pai com que a poderia levar para fora do país que considerava povoado de mentalidades tacanhas.
A sua poesia foi apreciada nas cortes de Portugal e França, privou com rainhas e princesas, conviveu com Maria Antonieta de França e sua mãe a Imperatriz da Áustria.

Teve filhos, sofreu perdas. Revoltava-se a cada vez que se encontrava grávida por se sentir prisioneira daqueles meses que tinha que se resguardar, mas nem isso a fez desistir de viajar e presenciar os acontecimentos mais marcantes da sua época, como a Revolução Francesa, sacrificando, por isso , com algum egoísmo os seus filhos que deixava para trás sem qualquer pejo.

O seu gosto pela política vai acabar por leva-la a seu perseguida pelo Intendente da polícia Pina Manique, e pelo próprio embaixador de França, e nem a rainha sua madrinha ou a princesa D. Carlota Joaquina de quem era a primeira Dama de Honor, vão conseguir salva-la do exílio em Madrid onde viverá anos de infortúnio.

Excelente!"

Marília Gonçalves

terça-feira, 15 de maio de 2012

A convidada escolhe... A perseguida

Ai o tempo! Não consigo ler nem metade do que queria... (Cris)

"Este é o segundo livro de Brian Freeman que leio, mas o terceiro da série que tem como protagonista o detective Jonathan Stride. Se gostei imenso de Segredos Imorais, o primeiro da série, o que dizer deste Perseguida? Posso dizer-vos que é tremendamente bom!

Um livro que deambula entre o policial e o thriller, podendo ser enquadrado ora num ora noutro, repleto de suspense psicológico. A forma de escrita de Freeman é bastante dura, cheia de pormenores extremamente gráficos, uma escrita dura e com uma forte carga sexual que por vezes poderá chocar o leitor mas sem ser nada gratuito.

As personagens são muito bem caracterizadas, com as suas histórias pessoais bem introduzidas na narrativa e absolutamente plausíveis! O autor deposita muitas vezes nestas personagens a sua crítica à sociedade desprovida de sentimentos e inversão de valores, onde impera a ganância, a corrupção, o tráfico de influências, os desvios sexuais e a desumanidade.

Outro aspecto fantástico neste autor é a forma incrível com que vai largando “pontas soltas” no desenrolar da trama, pontas essas que depois são atadas duma maneira que considero muito inteligente, e que podem mesmo transitar de um livro para o outro! Magnífica esta artimanha de Freeman. Um escritor que consegue agarrar o leitor em cada página, deixando uma ânsia constante para saber o final da história

Depois temos acção constante, crimes, tensão sexual, personagens com desvios de personalidade arrepiantes e reviravoltas arrasadoras que nos deixam estupefactos perante tal intensidade narrativa.

Convém salientar que embora devendo ler a série “Stride” pela ordem, não é de todo difícil entrarmos nos livros caso não se cumpra a ordem dos mesmos, pois o autor vai sempre repescando características importantes das personagens e das situações que nos ajudam a entrar na narrativa sem perder quase nada da acção.

Sendo uma leitura deveras pesada devido às características anteriormente apontadas, é no entanto uma leitura que se faz rapidamente e sem cansar de forma alguma o leitor. Difícil é conseguir refrear a vontade de devorar o livro duma vez para conseguir chegar ao fim e finalmente conseguir absorver todo o potencial da narrativa.

Resta-me dizer que fiquei fã incondicional do autor e que anseio pela saída dos novos livros de Freeman, tanto da série “Jonathan Stride” (“The Burying Place” e a short story "Spitting Devil", disponível no formato e-book), como dos que entretanto editou não pertencentes à mesma (“The Bone House” e “Spilled Blood”). O autor já anunciou a saída de um novo livro da série Stride para a Primavera de 2013.

Palavras que descrevam este livro? Perturbador, viciante, surpreendente e imperdível!"

Teresa Carvalho

Passatempo "Estarás sempre comigo"

Querem ganhar este livro espectacular gentilmente oferecido pela Quinta Essência?

Gostei muito da sua leitura como podem ver aqui!

Para se habilitarem ao seu sorteio só têm ser seguidores do blog, de responder às questões que se seguem e respeitar as regras.

O passatempo decorre até ao dia 21 de Maio.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dicas: poupar tempo a cozinhar!


E aproveitando as dicas de quem participou no passatempo "Receitas em 15 minutos" cá estão algumas das mais imaginativas que nos permitem poupar tempo:

- Cozinhar a vapor várias coisas em simultâneo
- Fazer menus semanais e, em tudo que puder, fazer as coisas com antecedência
- Arranjar salada para mais do que uma refeição e conservá-la no frigorífico.
- Aquecer a água que se vai utilizar no jarro eléctrico
- Lavar e cortar os legumes em pedaços pequenos e congelá-los para utilizar posteriormente (podem-se branquear em água fervente antes da congelação).
- Preparar refogados e congelá-los
- Fazer os bolos no micro-ondas ( bolo feito conforme a receita e depois 15 minutos no MOndas sem abrir a porta)
- Fazer puré de batata utilizando a batedeira dos bolos
- Demolhar o feijão, o grão, etc em água quente durante 30m.
- Descongelar previamente os alimentos
- Utilizar a panela de pressão (ou, esta digo eu, a Bimby!)
- Descascar alhos e conservá-los em azeite até serem necessários
- Aproveitar a água da cozedura dos alimentos para fazer sopa ou arroz
- Cozer durante 15 m, as batatas com casca e só depois colocá-las no forno para assar
- Fazer conservas de tomate
- Utilizar o micro-ondas para derreter manteiga, chocolate...
- Colocar a tampa nas panelas quando se quer cozer alguma coisa
- Fazer um tempero com alho, azeite, colorau, vinho branco e louro e guardar num frasco no frigorífico para quando se quer temperar carne
- Cortar os legumes em pedaços pequenos para cozerem mais rápido
- Aproveitar os caldos da cozedura de peixe e de carne e congelá-los em cuvetes
- Para bater rapidamente as natas colocar a vara de arames no congelador um tempo antes
- Ter tomates congelados para quando for necessário. A pele do tamate sai rapidamente.
- Aproveitar as sobras de comida para preparar pratos diferentes
- Em vez de fritar batatas, regá-las com azeite, sal, alecrim e pimenta e levá-las ao forno
- Ter uma horta de especiarias em vasos pequenos na cozinha
- Para fazer doces deixar a fruta começar a desfazer-se na panela e só então juntar uma chav. de açucar para 1kg de fruta.
Ter baguetes de pão congeladas para uma refeição rápida
- Usar o livro Receitas em 15 minutos, LOL!

Resultado do passatempo "Receitas em 15 minutos"

Com a gentil colaboração da Presença tivemos um passatempo diferente dos habituais aqui n'O tempo entre os meus livros!

O livro sorteado é muito do meu agrado e já hoje publiquei fotos de uma receita muito simples, rápida mas deliciosa que experimentei e que foi o meu almoço no sábado passado. As cobaias cá de casa gostaram muito. Ver aqui!

E das 321 participações o sorteado foi o nº 197, correspondente a:

 - Antónia da Graça Estrela de Manteigas

Muitos parabéns! Em breve vais receber este útil livro. Espero que te divirtas ao experimentar as suas receitas.

Experiências na cozinha... Receitas em 15 minutos.

Mais do que folhear este prático livro importa pegar nele, endireitá-lo (sim, porque ele "poẽ-se" de pé o que é muito prático!) e ir para a cozinha experimentar... Estava curiosa se realmente as receitas seriam assim tão rápidas de executar como o título sugere! E foi bem verdade.

Escolhi "Cuscuz leve de atum" porque já há algum tempo que o meu filho mais novo me pedia insistentemente, para levar para a escola, cuscuz porque um coleguinha o faz habitualmente.

Realmente nada mais fácil! Enquanto a água ferve com um pouco de sal e um fio de azeite, cortamos os legumes em rodelas finas (a receita fala em pepino e alho francês) e misturamos com atum desfeito com um garfo. Pois! Pepino é coisa que não entra cá em casa! Não fui de modas e substituí-o por curgete. Já experimentaram cortar a curgete muito fininha e depois parti-la em quartos? Sabe tão bem e pode-se misturá-la nas saladas assim mesmo crua!

Vertemos água a ferver no cuscuz, mexemos com um garfo e tapamos com um pano durante 5 m. Enquanto isso faz-se um molho com mostarda, vinagre e azeite e mexe-se muito bem.

No fim é só misturar os legumes e o atum com o cuscuz e o molho. Fica óptimo!

Rápido, ah?



domingo, 13 de maio de 2012

Resultado do passatempo Ao encontro do nosso amor

E mais um vencedor é anunciado aqui n'O tempo entre os meus livros! Com a simpática colaboração da Quinta Essência este passatempo contou com 364 participantes. O nº seleccionado aleatoriamente foi o nº 210, pertencente a:

 - Maria Luísa Silva do Porto

Muitos parabéns! Espero que gostes deste livro.
A minha opinião aqui.

Ao Domingo com... Lurdes Breda


"Nasci diferente.


Podia lamentar-me daquilo que não tenho e desperdiçar, com isso, a vida (que é a coisa mais preciosa que temos e a maioria das vezes nem lhe damos o devido valor). Prefiro, contudo, abraçá-la e sentir-me privilegiada por tudo aquilo que tenho, por tudo aquilo que conquisto. É que as coisas conquistadas têm um sabor diferente. Não concordam?



Sou escritora ou, como costumo dizer, escrevo umas coisitas. Ainda pensei em ser futebolista, mas? (Eheheh, brincadeirinha)!


Não escolhi ser escritora, sabem? Desde pequenina (sim, sim, já fui muito mais pequenina!), que adoro ler. Lia imenso e continuo a ler sempre que posso, sobretudo, antes de dormir, como fazem as crianças. Chiuuu? (não digam nada a ninguém), mas ainda tenho um lado de menina e acho que terei sempre. Isso até acaba por ser bom, quando tenho de escrever para crianças. Salto para as páginas, de mãos dadas com os meus personagens e, em vez de ser eu a guiá-los e dizer o que eles têm de fazer ? pasmem-se! ?, são quase sempre eles que me guiam a mim e decidem o que querem fazer e onde ir. Eu vou atrás deles, que remédio! São tão voluntariosos como a sua criadora. Eheheheh.


Na adolescência, li muitos clássicos, sobretudo, portugueses. Curiosamente, e agora que penso nisso, nunca achei que fossem inadequados ou complicados para a minha idade, lia-os de um fôlego. Se calhar, acabei por enriquecer muito mais o meu vocabulário (atualmente, detesto repetir palavras nos meus textos, procuro sempre sinónimos novos) e a ter uma perspetiva histórica, social, política e humana vivida na sociedade e no país nos séculos XVIII e XIX, quase sem me aperceber. A ironia, o humor, as maledicências, os amores e os desamores, percorriam esses livros em labirintos cheios de suspense e aventura. Ah, por falar nisso? Houve uma altura em que também li muitos policiais.



Quando editei o primeiro infantil, os meninos, nas escolas, perguntavam-me quando eu iria escrever outra história para eles. Aliás, escrever para crianças, tem sido o meu maior desafio, mas também aquele que mais satisfação me dá. Conciliar a parte lúdica com a parte pedagógica, a linguagem e a imaginação na dose certa. O engraçado é que descobri que apesar de ter de existir uma base em todos estes ingredientes, o resultado é sempre inesperado e surpreendente. As crianças têm esse dom.


Gosto de trabalhar, ou melhor, de brincar os livros com elas. Ir a escolas, bibliotecas, feiras do livro? Enfim, espaços onde possamos deixar que os livros comuniquem, seja de que forma for. Pois, para mim, o livro é algo vivo, em cujas páginas habitam personagens com capacidade para nos fazerem sentir alegria, tristeza, fantasia, esperança, desilusão, amizade? Enfim, a própria vida!


Gostaria também de acreditar que, com a minha diferença, derrubo alguma da (in)diferença. A escrita é uma paixão, mas é também o pretexto para compartilhar valores humanos, afetos e amizade. Sem isso, nada faz sentido. Escrevo, não por um ato egoísta de autorrealização, mas pela partilha, é isso sim, que me move e me realiza. Os lugares e as pessoas que tenho o prazer de conhecer através da escrita são o melhor prémio e o mais sentido.


Para além de escrever para crianças, também escrevo prosa e poesia para os mais crescidos. Sei que isso pode surpreender muita gente, porque estou essencialmente ligada ao universo infantil. Contudo, eu gosto de desafios de explorar as potencialidades que a escrita é capaz de oferecer. Ter um conhecimento mais abrangente e mais completo não só dos géneros literários, mas, sobretudo, de mim própria e daquilo que posso fazer.


Que mais poderei eu dizer acerca de mim? Hum? Adoro a Natureza! Posso mesmo afirmar que é a minha principal fonte de inspiração. Vivo perto dos campos do Mondego. O rio traz no murmurar das águas os suspiros e os poemas dos poetas intemporais. (Ena! Esta frase saiu-me mesmo bem, não foi?) Eheheh. Bom, já devem ter percebido que sou divertida e brincalhona. Sou também extrovertida e muito positiva. Em suma, sou boa "cachopa". Eheheh. Oh! Esqueci-me de dizer que também adoro animais e que tenho dois cãezinhos, o Michel e a Niky. Se pudesse, recolhia todos os animais abandonados que vejo, porque me causa muito sofrimento vê-los sem casa nem miminhos.


E pronto. Se quiserem saber mais sobre mim, podem visitar as minhas "palavras com alma" em http://lurdesbreda.wordpress.com/ serão todos muito bem-vindos!"


Lurdes Breda

sábado, 12 de maio de 2012

Novidade Casa das Letras


O Código Maia
de Mario Reading
Adam Sabir arriscou a sua vida há seis meses para descobrir as míticas profecias perdidas de Nostradamus. E agora corre contra o tempo para desvendar os seus segredos, pois os acontecimentos profetizados começam a ter lugar…
Porém, ele não é o único à procura de respostas. No seu encalço está o Corpus Maleficus, uma cabala antiga dedicada a apaziguar o Diabo. Desfigurados desde o nascimento, órfãos, e criados na crueldade e violência pela mãe adotiva, os doze membros do Corpus constituem uma concorrência mortal. Com exceção de um.
Lamia escapou às garras dos seus irmãos e está em fuga com Sabir, seguindo a profecia do Yucatán, pelo coração da América Central. Enquanto isso, um vulcão entra em erupção no México e lança a confusão.

Novidade Civilização


À Procura do Amor 
de Jodi Picoult 
Neste romance, Jodi Picoult entrelaça cinco vozes que contam uma história de amor, perda e autodescoberta. As vozes pertencem a uma mãe, à sua filha e a três homens muito diferentes. Durante anos, Jane Jones viveu na sombra do marido, Oliver Jones, um conhecido oceanógrafo de San Diego. Mas na sequência de uma acesa discussão, Jane parte com a filha adolescente, Rebecca, numa odisseia pelo país, orientada pelas cartas do irmão Joley, que as guia até ao seu pomar de macieiras em Massachusetts, onde a esperam algumas revelações surpreendentes sobre si própria. Oliver, especializado em seguir baleias-de-bossa pelos vastos oceanos, irá agora seguir a mulher através de um continente e vai descobrir uma nova forma de ver o mundo, a família e a si próprio: através dos olhos de Jane.

Novidade Planeta

O Anjo Perdido
de Javier Sierra

Enquanto trabalha na restauração do Pórtico da Glória de Santiago de Compostela, Julia Álvarez recebe uma notícia devastadora: o marido foi sequestrado numa região montanhosa do Nordeste da Turquia. 
Sem o desejar, Julia vê-se envolvida numa intriga ambiciosa à escala mundial, para controlar duas pedras antigas, que aparentemente permitem o contacto com entidades sobrenaturais, desde uma misteriosa seita oriental até ao presidente dos Estados Unidos.

Soltas... Como carne em pedra quente


"Tudo aconteceu fora do meus alcance, são assim os importantes importantes. A primeira vez que me senti viva foi quando me disseram que estava morta."

"Até os beijos envelhecem, mamã. Sabias? Sabias. Virá arrependido e atrasado em demasia. O teu beijo para mim."

"E se respondesse, não obrigada, como a um convite para o cinema? Ainda não quero morrer. É cedo: quarenta e cinco anos. As análises sentenciaram e o médico anuiu com a cabeça: tem de aceitar. Onde estava Ele?"

"Como é que uma mãe diz a uma filha pela segunda vez que vai morrer? Ensaiei o discurso, até imaginei onde pôr as mãos, sempre mais difíceis de arrumar do que as palavras. Depois desisti."

"Nunca te esqueças. O interior é o que se vê quando se esquece o resto."

Como carne em pedra quente de Ana Sofia Fonseca


Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 156
Editor: Clube do Autor
ISBN: 9789897240010

Li, já não sei onde, um comentário muito positivo sobre este livro. Ouvi, também, uma entrevista na Antena 1, "À volta dos livros", e fiquei curiosa. Daí a pegar nele foi um pequeno passo... 

O que nos leva a pegar num determinado livro e  colocá-lo em cima da enorme pilha dos "to read"? Creio que as palavras mágicas desta vez estavam numa frase na sinopse: "A tentar gravar quem foi - para se deixar à filha, para não morrer por inteiro..."

Laura é uma mulher como tantas outras. Luta contra uma doença que sabe vencedora. Entre gravações que faz à filha conta-lhe, conta-nos, o seu passado e dos seus familiares mais próximos. A forma como a autora encontra para se expressar, de deixar Laura expressar-se (já que o livro é escrito na primeira pessoa) é que torna esta obra diferente. Possuindo uma escrita peculiar, poética até, cheia de figuras de estilo, Ana Sofia consegue fazer chegar até nós uma mulher com muitas facetas - não somos todos assim? - que sente que a doença lhe bateu à porta mais vezes que o merecido.

Livro pequeno, com poucas páginas, não é para ser lido rapidamente. Aliás acho que não o conseguem fazer, mesmo que o desejassem. Às vezes é necessário voltar atrás para perceber o sentido das frases, para sentir melhor o que Laura/Ana Sofia nos querem dizer. Demorei uns dias a acabá-lo e acho que se, um dia, o reler o meu entendimento será mais completo, pois captarei mais pormenores, mais riquezas.

Recomendo para quem queira saborear a arte de escrever em português. Para se ler em voz alta, como fiz sempre que pude (e quando ninguém olhava!).

Terminado em 10 de Maio de 2012

Estrelas: 4*+

Sinopse

Laura, 45 anos. Estas páginas são ela. Mulher entre a vida e a morte. Presa entre o passado e o futuro. A tentar gravar quem foi - para se deixar à filha, para não morrer por inteiro, para selar contas com a memória. À beira do fim, a reviver o início. Quase a loucura, quase a lucidez. A sombra da mãe. A infância em África, a vida tecida em Lisboa. A doença a atingir a normalidade dos dias. A armadilha de um grande amor. E a lembrança da avó. Histórias a cruzarem-se, a darem as mãos sem aviso. Porque, na vida, todas as realidades são vizinhas.Este livro é uma viagem com partida da cabeça de uma mulher, passagem pelas vidas dos que a rodeiam e pelo país, do Estado Novo até hoje.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Na minha caixa de correio

      
      
Esta semana foi assim... Podem imaginar a minha alegria quando chegava a casa e tinha um destes amigos à minha espera?