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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

"O Japão é um Lugar Estranho" de Peter Carey

Primeiro livro lido este ano. Peguei nele para o grupo de leitura da Livraria Buchholz, orientado pela Tânia Ganho. Foi uma das sugestões e dado que o tinha na estante foi, por essa razão, o escolhido. Ainda comecei a ler outro ("A Casa das Belas Adormecidas" de Yasunari Kawabata) mas não consegui avançar. Achei o tema tratado muito estranho (literatura sobre/do Japão) e fiquei sem vontade de continuar.

Há um livro que vai ficar para sempre na minha memória:"Tóquio Vive Longe da Terra" de Ricardo Adolfo. Pelo seu humor tão especial e a sua visão do mundo que o rodeava, dos costumes japoneses e das "figuras" que o autor fazia no seu dia a dia em Tóquio, este é um livro para reler, com toda a certeza.

Deste livro não posso dizer que tenha adorado. Partes houve que não me disseram nada mas creio que contribuiu também para isso o facto de concordar com o título: o Japão é um lugar estranho, sem dúvida. Sobretudo pelas diferenças culturais existentes e que, sinceramente, gosto de conhecer mas não as entendo muito bem. 

É um livro de viagens e retrata a que o autor fez com o seu filho de 12 anos ao Japão porque este era um forte admirador desse país e dos seus costumes. O seu desejo era visitar o "verdadeiro Japão". Se tiverem interesse no assunto, espreitem. O Japão é um lugar estranho, sem dúvida, mas gostava muito de lá ir!

Terminado em 11 de Janeiro de 2024

Estrelas: 4*

Sinopse

«Peter Carey percorre a Tóquio moderna e entrevista os protagonistas da cultura da manga, procura respostas impossíveis, naquele estilo levemente ébrio que nos faz nunca perder a sua prosa.»
— Guardian

«Escrito com a destreza narrativa de um romancista de créditos firmados (vencedor do Booker Prize por duas vezes), este livro traz em si, também, a urgência da reportagem e a capacidade de observação do melhor jornalismo. Revela‑nos aquilo a que muita gente ainda não terá dado a atenção necessária: que há uma nova geração de adolescentes ocidentais a crescer, nesta primeira década do século XXI, sob a influência da cultura popular japonesa. Peter Carey conduz o filho e é conduzido (levando‑nos a nós também nessa viagem) pelos labirintos de uma cultura cheia de códigos mais ou menos impenetráveis para um estrangeiro. Uma cultura bem mais transparente para um adolescente familiarizado com os universos da manga e do anime do que para um adulto à procura de uma chave que se revela quase sempre lost in translation.»
— Carlos Vaz Marques

Cris

2 comentários:

  1. Já vi algumas reportagens muito interessantes sobre a cultura japonesa. Costumes diferentes dos nossos e práticas vivenciais que reflectem o vazio e a solidão de muitos jovens. É um país que pelas suas particularidades desperta grande curiosidade.

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