Era evidente que teria de ler este também. A temática não é a mesma mas a escrita da autora está lá. Por vezes não me foi fácil de ler, precisei de atenção e andando dispersa nos meus pensamentos... obriguei-me a voltar algumas vezes e a reler algumas passagens.
Leo é uma criança que pretende iniciar uma fuga. O pai, a mãe e o namorado da mãe. Um trio que não cria a estabilidade necessaria para que Leo se sinta feliz. Como pano de fundo o museu que Leo visita amiúde, Riijksmuseum. Uma história em que os traumas, a solidão, a rejeição estão bem presentes no presente desta criança e também no passado dos adultos que a rodeiam.
Gostei mas não achei de fácil leitura.
Terminado em 22 de Junho de 2021
Estrelas: 4*
Sinopse
Um dia - na realidade, num somatório de dias -, uma criança decide empreender uma viagem. A ideia é fugir de uma vez por todas: já não lhe bastam as visitas periódicas ao Rijksmuseum de Amsterdão para brincar com o cão Puck, em exibição na sala 1.15, ou as escapadelas ao moinho do outro lado da casa amarela. A braços com uma família disfuncional assente num triângulo desamorável formado por foragidos - do amor, do talento, dos traumas de uma infância reprimida e passada no Portugal rural -, a fuga de Leo é quase um imperativo moral, uma imposição hereditária. Do outro lado da fuga, o dilúvio, o mais universal dos mitos, oferece às personagens, vítimas da lógica e dos paradoxos das suas vidas, e a nós, leitores, essa possibilidade de, purificando a humanidade, abrir caminho ao renascimento e à renovação.
Cris
Não conheço esta autora, mas "Um Muro no Meio do Caminho" despertou-me a curiosidade (mais do que o livro em destaque).
ResponderEliminarEu gostei mais, Alexandra!
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