De leitura bastante "portátil", como costumo apelidar, este livro é perfeito para intercalar com outros livros que, de tāo pesados que sāo, sāo difíceis de transportar. Foi o que fiz e nāo me dei mal com isso. É de fácil leitura e lê-se rapidamente.
Creio que é uma leitura perfeita, também, para os amantes de cāes. Conta-nos a história de um cāo de grande porte que se viu metido em dificuldades quando foi roubado ao seu dono, e vendido. Maus tratos, fome, agressōes comecaram a fazer parte do seu dia a dia. Ferido fisicamente e no seu amor próprio, Buck consegue sobreviver.
Quem tem animais diz muitas vezes que a eles "só falta falar". Jack London deu vida a Buck e consegue caracterizá-lo com sentimentos que, normalmente, atribuímos apenas aos humanos. Esqueci-me frequentemente que Buck era um animal. Creio que isso acontece a quem tem animais. Gostei disso, dessa caracterizaçāo exaustiva dos sentimentos de um animal que, com algumas atitudes, supera em muito alguns humanos...
Uma leitura dirigida a um público mais jovem que delicia, de igual modo, os "mais velhos".
Terminado em 3 de Outubro de 2017
Estrelas: 4*
Sinopse
Buck é um cão que se vê arrancado do conforto da quinta onde nasceu e lançado numa vida dura e perigosa.
Nos rigores do Alasca, Buck tem de aprender a viver com quase nada e a adaptar-se à exigência e à crueldade dos seus sucessivos donos, até que conhece John Thornton, um ser humano que reconhece a sua inteligência e nobreza e de quem Buck se torna um amigo leal e devoto, salvando-lhe a vida por diversas vezes.
Mas depois de ter sofrido tanto às mãos dos homens, o apelo da floresta parece-lhe cada vez mais irresistível….
Cris
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