Desde pequena que gosto de contar histórias. Primeiro para me adormecer e me livrar do medo do escuro. Foi assim que comecei a escrever. As primeiras redações foram aplaudidas na escola primária sob o olhar desconfiado da professora primária que julgava que a imaginação transcrita para o papel não era fruto exclusivo meu. Na escola preparatória encantava-me perante os textos e poemas dos autores portugueses e queria ser como eles.
No ensino secundário fui escrevendo para o extinto DNJovem e para alguns concursos juvenis que me ensinaram a testar a minha paixão pelas histórias. Depois quis ser jornalista. Percebi, a tempo, que por mais que mais que me interessasse a realidade do cotidiano, tinha sempre de lhe acrescentar algum sal. Ainda assim fiz um curso intensivo de técnicas jornalísticas no Cenjor antes de ingressar na Faculdade. Escolhi Direito. De usar as palavras. Pelos outros.
Rute Pinheiro Coelho
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