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segunda-feira, 15 de abril de 2013
O leitor de cadáveres de António Garrido
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 504
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04387-0
Idioma: Português
Verdadeiramente surpreendente, este livro! Nem tenho palavras para descrever o quanto ele me prendeu.
Na capa surgem estes dizeres: "Um romance fascinante sobre o primeiro médico-legista da História." Pode parecer um pouco macabro mas não o é de todo. Mal lemos as primeiras páginas damos uma cambalhota no tempo e voamos para a China por volta de 1200. Tempos e costumes diferentes, e por vezes difíceis de aceitarmos, fazem com que permaneçamos numa outra época com os olhos e os sentidos pregados ao livro.
Esta obra é um desenrolar de mistérios diferentes e percebe-se nesta leitura que os factos descritos para os resolver têm por base uma pesquisa profunda, sendo verídicas muitas das situações apresentadas. O personagem principal, um jovem estudante de medicina com uma imensa sede de saber sempre mais e mais, considerado o primeiro médico-legista, existiu de facto e foi através do estudo da obra escrita e por ele deixada, que o autor desenvolveu o enredo. E que enredo! Mistérios, crimes por resolver que o jovem Ci, através das suas brilhantes deduções, resolve analisando os cadáveres. Mas a sua vida não é fácil e vê-se acusado de ter praticado um assassínio...
Fez-me lembrar muito a leitura de O Físico de N. Gordon.
A última escriba, o livro anterior do autor, descansa na minha estante. Precisa de ser limpo do pó (já o tenho há algum tempo!) e posto na pilha dos que pretendo ler em breve! Nota máxima para O último leitor de cadáveres. Brilhante!
Terminado em 9 de Abril de 2013
Estrelas: 6*
Sinopse
Na antiga China, só os juízes mais sagazes atingiam o cobiçado título de «leitores de cadáveres», uma elite de legistas encarregados de punir todos os crimes, por mais irresolúveis que parecessem. Cí Song foi o primeiro.
Inspirado numa personagem real, O Leitor de Cadáveres conta a história fascinante de um jovem de origem humilde que, com paixão e determinação, passa de coveiro nos Campos da Morte de Lin’an a discípulo da prestigiada Academia Ming. Aí, invejado pelos seus métodos pioneiros e perseguido pela justiça, desperta a curiosidade do próprio imperador, que o convoca para investigar os crimes atrozes que ameaçam aniquilar a corte imperial.
Um thriller histórico absorvente, minuciosamente documentado, onde a ambição e o ódio andam de mãos dadas com o amor e a morte, na exótica e faustosa China medieval.
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Olá Cristina, tal como falámos no sábado... também eu sem ler este livro, me lembrei do Físico.
ResponderEliminarFiquei com muita curiosidade, talvez em breve o leia, através da Roda.
Muito obrigado, pela tua partilha e opinião.
Vais gostar Nuno! De certeza!
ResponderEliminarJá li e também gostei bastante. :) A Última Escriba está na lista. Na longa lista. :) São mais livros que tempo.
ResponderEliminarAdorei o livro. Li-os após ter lido a Escriba do mesmo autor. Fiquei fã!
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